JUNGKOOK ~
Se aquela mulher acha que pode reivindicar algo que não existe, ela vai sangrar nas minhas mãos. Deixei tudo para trás, já que ela escolheu nos deixar para ser feliz, mas parece que ela pensa que fiquei que nem um trouxa esperando por uma mulher que me traiu e abandonou meu filho.
Tudo indica que Taeun não sabe que um não é um não, porra. Esse cara tentou de todas as maneiras se filiar à minha empresa, mas não deixei porque sabia que o mesmo trabalha com tráfico de pessoas. Farei seu império de merda cair.
[...]
Estou em meu escritório, esperando Hyunjin chegar com os outros. Irei fazer uma retaliação antes que aqueles dois merdinhas pensem que têm alguma chance de mexer com minha família.
A porta é aberta por Hyunjin, acompanhado por Yoongi, Hoseok e Namjoon.
— Temos um trabalho mais que especial — digo a eles.
— O que aconteceu? — Namjoon pergunta.
— Mari apareceu querendo ver meu filho e Jimin — É bom todos saberem que Jonghe é nosso filho. — E não estava sozinha, veio com Taeun.
— Aquele desgraçado — disse Hyunjin.
— Qual o plano? — Yoongi pergunta.
— Primeiro, vamos afundar o império sujo de Taeun para ele aprender a nunca mexer com minha família — falo enquanto pego um litro de uísque — Essa parte vai ficar com você, Namjoon, e com você, Yoongi.
— E como faremos isso? — Namjoon pergunta.
— Vocês vão procurar até o inferno se possível todas as provas do negócio de tráfico de pessoas e encontrarão seus rivais ou pessoas que, com um bom dinheiro, darão informações.
— Ok, pode deixar conosco — disse Namjoon, e Yoongi assentiu.
— E nós, como podemos ajudar? — Hoseok pergunta, apontando para si e para Hyunjin.
— Hoseok, você vai encontrar o local onde Mari está hospedada e seguirá todos os seus passos. Além disso, tente descobrir onde está o beta com quem ela fugiu — digo tomando mais uma dose. — E você, Hyunjin, vai me ajudar com a papelada, caso aquela desgraçada pense em ir à justiça. Já estaremos preparados — finalizo.
Todos confirmam enquanto a família é tudo, então tudo vale pela família.
Antes de todos saírem, Jennie adentra minha sala com uma expressão de preocupação em seu rosto; logo, minha marca começa a formigar. Algo está errado.
— Senhor Jeon, Jimin...
Não espero que ela termine a frase e corro em direção ao quarto de Jonghe, pois sei que ele estará lá. Adentro o quarto e encontro Jimin desmaiado no chão. Eu queria chorar por ver meu amor dessa forma, mas ele precisa de mim. Coloco Jimin na cama de Jonghe.
— Jimin, amor! Acorde, por favor — digo sentindo a primeira lágrima cair. Então, escuto o choro de Jonghe.
Como ele só tem um ano e alguns meses, ainda dorme no berço pela tarde, já que pela noite ele não dorme sem nós.
Começo a ficar ansioso; meu amor está desmaiado e minha vida está chorando. Acho que estou sentindo algo porque estou sentindo um cheiro diferente no quarto, mas não tem como ninguém entrar, ou tem?
Levanto da cama para pegar Jonghe e vou para a cama.
Hyunjin e Jennie entram no quarto, eles me olhando com preocupação. Deve ser porque estou rodeando Jimin e Jonghe com todos os meus instintos ligados no trezentos e vinte.
— Jungkook, abaixe a guarda, o médico já está vindo — diz Hyunjin.
— Não posso. Alguém entrou aqui, eu sinto o cheiro — afirmo.
— Não sinto nada — diz Hyunjin — o cheiro é ameaçador? — pergunta.
— Não, tem cheiro de família, mas não conheço esse cheiro — digo.
A campainha toca.
Jennie desce para atender a campainha enquanto Hyunjin permanece na porta sem dar um passo à frente.
Jennie retorna com o médico da família. — Senhor, você precisa deixar o médico entrar no quarto. Jimin precisa ser examinado — diz Jennie, mas eu não respondo.
— Jeon Jungkook, deixe de ser um lúpus idiota e deixe o doutor entrar e examinar o seu ômega! —ordena Hyunjin.
Começo a baixar minha guarda, pois sei que meu amor precisa de cuidados médicos.
— Pode entrar, doutor, mas não sairei daqui —digo ao médico.
— Ok, senhor Jeon — responde o médico.
O médico começa a examinar o corpo de Jimin. — Foi uma queda de pressão — fala o médico. — Ele precisa fazer um exame de sangue para comprovar o que vou dizer — acrescenta, sorrindo.
Por que ele está sorrindo? Não estou entendendo nada.
—Vocês passaram o último cio juntos? — o doutor pergunta.
—Sim.
— Provavelmente, seu ômega está grávido, mas como eu disse, ele precisa fazer um exame para confirmar — diz ele. — Tragam álcool que ele acordará mais rápido, não há nada com o que se preocupar.
— Como? — pergunto.
— O senhor é um lúpus, então, consegui sentir algum cheiro diferente? — pergunta o médico.
— Sim, cheiro de amora — confirmo.
— Parabéns, é um ou uma ômega — diz o doutor sorrindo.
Escuto as risadas de Hyunjin e Jennie na porta.
— Espera... Eu vou ser... pai de novo? — pergunto com as lágrimas já caindo de meus olhos.
Olho para Jonghe, que descansa em meus braços, e para Jimin deitado sobre minhas pernas, e ele está de olhos abertos.
— Quem... vai ser... pai, amor? — Jimin pergunta — Por que choras, amor?
— Porque você primeiro me deu um susto e depois me deu mais um presente — digo, acariciando seus cabelos.
— Como já está tudo bem, irei embora, mas não esqueça de ir ao meu consultório — diz o doutor.
— Nós o acompanhamos — diz Hyunjin saindo com o doutor e Jennie.
CONTINUA
Nota:
Galera, dêem uma olhadinha na minha nova fanfichttps://www.wattpad.com/story/368821096?utm_source=android&utm_medium=link&utm_content=story_info&wp_page=story_details_button&wp_uname=Camicami085
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O Babá - Jikook Abo
FanficOnde Jimin, um ômega, que busca uma vaga como babá. E Onde Jungkook, um alfa, está a procura de uma babá para seu bebê.