Ato 1:
"A chegada"A lua brilhava em um tom escarlate assustador, as nuvens estavam manchadas com aquele brilho e pareciam estar cheias de sangue, pesadas, prontas para uma tempestade caótica enquanto estava prestes a jorrar sangue. No alto do céu um zumbido foi ouvido, as turbinas do avião não eram silenciosas.
Uma risada ecoou abafada, uma risada sinistra capaz de arrepiar a espinha do diabo. Seus cabelos tão vermelhos quanto a lua do Expurgo, olhos pretos cor de ébano, um tapa olho cobrindo uma cicatriz, roupas de guerra e um sorriso maníaco, esse era Apuh, dentro do vagão de carga com mais de duzentas bombas, pronto para sobrevoar a ilha irmandade e explodir toda aquela terra.
– Hahahahaha! Ah, como a lua está linda.
Quaisquer resquícios de sanidade tinham sumido a muito tempo. Não se sabe exatamente o momento em que este Apuh de fato ficou louco, talvez ele já tivesse nascido assim, um anarquista sedento por caos e destruição. Em seu escudo, um símbolo vermelho de focinho de porco estava brilhando com feitiços e mais feitiços, a armadura inteira estava brilhando com feitiços de proteção.
– Isso vai ser glorioso~
Novamente ele riu, o vento abafando aquela risada como se fosse o universo tentando pará-lo.
Caminhando até um botão próximo a porta do bagageiro, ele apenas se certificou de estar a minutos de sobrevoar a ilha e então apertou o botão, a sirene foi ouvida até finalmente a porta descer. Ele começou a puxar um caixote para abertura, se certificando de deixar os outros caixotes presos uns no outro por uma corrente grossa. Sussurros ecoavam, abafados pelas turbinas daquele velho avião.
– "Imaginem a cara de espanto, na verdade eu pagaria para ver. No dia do expurgo, eu vos trago a lua vermelha, até parece que o céu ‘tá sangrando. Hahahaaa!” – Cantarolando um pequeno texto, ele empurrou o caixote para a borda. – “Vejam a cara de espanto hahahahaha. Essa noite, sangue vai chover, e nessa ilha, ninguém vai viver.” – Apuh era semelhante a um maestro, recitando sua apresentação para os sussurros das entidades que o acompanhava. – “Sabe? A explosão é uma arte, e nesse show eu sou o artista. Ao som de... Boom! A piedade acabou, agora conheçam minha dor.”
Ao empurrar o caixote, rindo como um maníaco, um som estranho de tilintar surgiu atrás dele, ele puxou a espada e ao virar para enfrentar um inimigo, um portal dourado transparente estava indo na direção dele.
“Nós não aceitamos!”
A voz veio atrás da cabeça dele, era uma voz semelhante à voz dele. O avião parou e tremeu, com uma força sobrenatural, o solavanco fez o homem cair para trás, ele tentou puxar na mochila sua elitra, mas então o portal dourado meio transparente se materializou embaixo dele, olhos tão vermelhos quanto a lua do expurgo surgiram sutilmente na silhueta do portal e sem tempo para reagir, o criador do clã do focinho vermelho caiu no portal e desapareceu, levando consigo não apenas a relíquia do caçador como também o anarquismo daquela noite eterna.
– Apuh?
/Autor aqui!
Eu normalmente crio histórias com capítulos longos, mas eu notei que as fanfics de lapuh tem capítulos curtinhos então eu vou tentar manter esse padrão de 500/800 palavras.
Como eu amo o shipp lapuh, eu resolvi trazer aqui mais um pão para os famintos.
E um aviso rápido, o conteúdo vai ser maduro apenas por causa das lutas e cenas de tortura:)
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Sementes do Caos
FanfictionE se Apuh de Irmandade 5 caísse no mundo de Pandora para ser controlado pela caixa? E se a entidade Luiz ainda não existisse? Talvez, dois seres caóticos se colidindo ao acaso cause um abalo sísmico em todo multiverso.