II

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A maldição a lançou longe com um golpe no estômago

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A maldição a lançou longe com um golpe no estômago. Ela voou e se chocou com uma parede, rachaduras soaram, se espalhando ao seu redor pela colisão de seu corpo com os tijolos.

Graças a divindade que governava seu mundo, qualquer que fosse, ela agradecia por ter uma energia tão abundante, apesar de quase totalmente incontrolável. Pois esse era seu segredo. Ela não tinha técnica, e por muito tempo acreditou que jamais poderia lutar, até que Taiyō a ensinou um truque.

Conter a energia amaldiçoada dentro do próprio corpo, permitir que ela reforce músculos e ossos.

Ela sorriu de forma macabra para a maldição, que parecia confusa do porquê ela não estava morta ou pelo menos severamente debilitada. Atrás dele, Yuji e Nobara pareciam paralizados, amedrontados, tremendo. Megumi também, apesar de seu olhar estar na garota, verificando seu estado. Sukuna estava de olhos arregalados, mas rapidamente se recompôs, os lábios sussurrando "desmantelar".

Um corte invisível acertou a maldição, atingindo do ombro esquerdo até o quadril no lado direito. Ele olhou para seu próprio ferimento, tocando o corte diagonal, e se curou.

A maldição grunhiu, e avançou para atacar Sukuna, mas Raygo se moveu, lançando rapidamente a adaga, que perfurou a mão da maldição, atravessando como se fosse papel, em seguida ela puxou o fio de metal com força, fazendo a criatura cambalear em sua direção.

-- Pra onde pensa que tá olhando? -- Ela puxou outra vez, mas cessando a energia no cabo, e a faca voltou para sua mão, o sangue escuro da maldição reluzia como tinta fresca.

A maldição pendeu a cabeça para o lado, de forma raivosa, tentando entender quem, ou melhor, o que ousava o ferir. Mas Raygo já estava correndo, e instantes estava na frente da coisa. A maldição era rápida e recuou para trás, e quando Raygo lançou outra vez a faca a maldição se abaixou, ágil como um gato.

Ela puxou a faca, mas não teve tempo de guardar quando a maldição avançou, ela desviou para a esquerda, sacando a katana, e ele parou, e tão sorriu. Ela viu ele concentrando sua energia amaldiçoada amarelada na mão, e resolveu fazer o mesmo.

-- Corram! -- Ela avisou os outros, mas se manteve firme, sem verificar quem obedeceu e quem ficou. A maldição ria por ter se lembrado do que podia fazer, e lançou a energia, uma onda amarelada pareceu varrer tudo em seu caminho, mas se a criatura pretendia usar energia bruta, então ela também usaria.

Ela socou a onda de energia bruta com a sua própria, lançando uma luz azulada com sua própria energia. As duas chamas, azul e amarelo, se dissiparam juntas. A mão da feiticeira ficou vermelha e dolorida, não pelo golpe, mas pela forma como a energia se dissipava ao fazer isso.

Ela não tinha uma técnica.

"Talvez você não precise de uma."

A maldição recuou, percebendo o inimigo formidável a sua frente. E Raygo avançou, a katana separando a cabeça dele do restante do corpo.

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