XIII

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As costas, pernas, quadril e as partes intimas de Sukuna doíam tanto quando ele acordou que nem questionou o comprimido e a água deixada ao lado de sua cama. Ele o tomou, torcendo para o efeito não demorar e se sentou. Ele chiou de dor, e olhou ao redor. Sua cama, seu quarto. Estava sozinho.

Ele pegou o celular, havia uma mensagem de Raygo. Ela avisava que tinha deixado um remédio para dor, e que tinha ido buscar um café da manhã para ele.

Café da manhã?

Ele se assustou ao olhar as horas, era 7 de manhã. Por quanto tempo eles tinham feito sexo na noite anterior? Sukuna não sentia fome, mesmo que tivesse pulado a janta do dia anterior, na verdade até sentia uma dor no abdômen. Ele ficou ali, sentado na cama, sentindo todas as dores do corpo. Normalmente pensar sobre o motivo de ter ficado assim o excitava, mas agora seu corpo nem tinha energia para isso. Ele riu sozinho, desacreditado.

-- Bom dia -- Ela entrou no quarto, carregando uma bandeja. Ela se sentou na cama junto com ele -- Como está?

-- Fodido, em todos os sentidos -- Ele riu. Seu olhar se dirigiu para as frutas, torrada e café, uma sobrancelha se levantou.

-- Um mimo, desculpa por ontem.

-- Nah, foi bom -- ele deu uma mordida na torrada -- mas se for pra repetir, vamos deixar para daqui a alguns meses bele?

Ela quem riu dessa vez. E talvez fosse a risada, talvez fosse o carinho dela com esses mimos, ou talvez o remédio, mas a dor diminuiu.

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-- Você está bem? -- Junpei perguntou a Sukuna -- Faz dois dias que você parece com dificuldade para correr, caiu?

-- O caralho que eu caí -- Bufou, mostrando o dedo do meio ao moreno -- Não preciso de sua preocupação.

Raygo escondeu o sorriso malicioso que queria surgir, e ao invés disso abraçou de lado o namorado, ele passou o braço por cima do ombro dela, secretamente se apoiando. Quando corria de mais nas missões, ou dependendo do movimento, Sukuna parecia sentir um pouco de dor... ou algum nível de sensibilidade. Dois dias... é, ela tinha pego pesado.

Eles esperaram Ijishi, mas este deixou Raygo em casa e não na escola jujutsu. Hoje ela iria aproveitar um pouco Hoshi.

Assim que abriu a porta de casa, Hoshi que estava na sala a viu e deu uma daquelas risadas gostosas. Do tipo que te faz querer puxar as bochechas dela e exclamar que vai ter uma overdose de fofura. A pequena engatinhou até o baú de brinquedos que tinha sido colocado na sala, e pegou a pelúcia de abelha.

-- he? Vai me deixar de lado assim tão rápido? -- Taiyō dramatizou, enxugando uma lágrima invisível. Ele pegou a raposa de pelúcia que Hoshi tinha acabado de largar no chão -- Sua pequena traidora.

A tia riu enquanto passava, indo para a lavanderia com um cesto cheio de roupa.

-- Gaah -- Hoshi balbuciou, mostrando a abelha a Raygo.

-- Você quer brincar? -- A feiticeira se sentou no chão, junto dos primos. Ela pegou a abelha, fingindo que ela voava. Hoshi bateu palmas e agitou as pernas, quase caindo para trás.

-- Dah! Buu -- A pequena pegou outro brinquedo, imitando Raygo com a abelha.

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Se trocar a fralda da Hoshi já tinha sido difícil, fazê-la dormir era impossível. Talvez enfrentar uma maldição nível especial não fosse tão ruim assim.

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