VII

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Sukuna tinha agarrado e quebrado os dedos da mão do cara ou melhor, deslocado eles para trás, usando energia amaldiçoada para reforçar seu corpo. Ele conseguiu limitar a força a apenas deslocar. Diferente dela que provavelmente teria causado danos irreversíveis por triturar os ossos.

Quando o cara recuou gritando e esbarrando em seu colega, Sukuna olhou para ela, e sorriu.

Quando o cara recuou gritando e esbarrando em seu colega, Sukuna olhou para ela, e sorriu

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-- Quer que eu acabe com eles? -- O tom dele era risonho. Ela ficou surpresa e soube que ele "esperava" o pedido.

Pedido não.

A ordem.

Raygo estremeceu com um prazer inesperado. Um meio sorriso adornou seu rosto, e a feiticeira fez um gesto de indiferença com a mão.

-- Só não cause danos irreversíveis -- Dito isso ela pegou o celular -- Vou chamar nossa carona.

Aquele sorriso de Sukuna se tornou maldoso e maior, e seu olhar se voltou aos drogados. Raygo chamou Ijishi, e ficou mexendo no celular, para fingir não escutar os gritos deles, nem os sons de luta. Era surpreendente que nenhum vizinho aparecesse para descobrir a origem do barulho.

Talvez estivessem com medo de mais, ou apenas acostumados com barulho vindo da rua naquela hora. Talvez até mesmo estivessem felizes por alguém finalmente punir os malditos.

Junpei agora estava atrás dela, e a feiticeira podia sentir como o coitado estava assustado com a brutalidade do companheiro de equipe.

-- Não se preocupe beleza? Ele não vai fazer mal a você contanto que não faça nada contra ele -- Parecia que ela falava de um animal, mas levando em consideração a selvageria do de cabelos rosas...

-- Você parece entender bem ele -- As palavras eram cuidadosas.

-- Regra número 1 do combate, saiba bem como é seu inimigo, estude ele -- Junpei pareceu entender que "inimigo " nessa frase correspondia a "rival".

A feiticeira decidiu olhar para a luta.
De alguma forma, o sangue que manchava o rosto de Sukuna parecia ter realçado seus olhos. E ela podia ver como cada soco e chute era potente e ágil, apesar de brutal.

Ela queria poder ver os músculos se movendo, queria ver como se tencionavam a cada golpe. Queria que ele tirasse aquele casaco e revelasse os braços tatuados.

Junpei se assustou quando ela deu um tapa na própria cara.

-- O que aconteceu?

-- Nada não  -- ela sorriu, ignorando a ardência latejante no rosto.

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A música do rádio do carro era o único som conforme eles voltavam para a escola Jujutsu. Ela reparou pelo reflexo do vidro que Sukuna a observava as vezes, depois voltava a encarar a rua e as lojas que estavam brilhantes e chamativa para o público noturno.

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