O quarto de Taiyō ainda tinha o cheirinho dele. O perfume característico do primo. Raygo não conseguia não chorar ao entrar ali. As lágrimas corriam em silêncio, as mãos tremiam intensamente a cada memória.Doía como o inferno.
Lembrar dos bons momentos era uma tortura. E aquele mês havia sido o pior de toda a sua vida. Pior do que todas as feridas causadas pelas maldições, pior do que ser desprezada por não ter uma técnica, e pior do que ter sido rejeitada pelos pais.
A comida era como cinzas em sua boca, mesmo quando era sua comida favorita, e o sono era tão desejado quanto ardiloso, ela dormiu no primeiro dia inteiro, se assustando ao acordar a noite do dia seguinte.
-- Raygo? -- A voz da tia se fez presente na porta do quarto -- Você está bem?
-- Eu pareço bem? -- Ela mordeu o lábio, contendo a vontade de gritar.
Eles só podiam estar brincando, aquela ideia estúpida de esvaziar o quarto só poderia ser brincadeira.
-- Nós vamos doar as coisas para quem precisa, e manteremos o mais importante -- O tio segurou a cintura da esposa, passando conforto -- Não faz bem para você continuar assim Raygo, já faz um mês...
-- E para vocês isso já passou não é!? -- Ela esbravejou, atravessando a porta rapidamente, indo par ao próprio quarto -- Vocês superaram isso primeiro que eu, sendo que vocês são os pais! -- Ela bateu a porta com força, trancando logo em seguida.
Ela ouviu um choro no quarto ao lado. Merda. Merda. Merda.
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-- Ela está irritada com a gente -- Milagro comentou, as olheiras e o cansaço marcados em seu rosto -- Magoada por termos passado pelo nosso luto primeiro do que ela.
-- Eu entendo -- Sukuna falou, a pequena neném em seu colo tentou morder o dedo dele, mas ele substituiu pelo mordedor -- Vocês não tinham opção, precisavam cuidar da Hoshi, e dela também.
-- Ela sente que está sozinha -- A ruiva pegou sua bebê do colo de Sukuna, entregando ao marido -- Pode ir fazer ela dormir um pouco?
-- Claro -- ele levou a pequena para o andar de cima, deixando a esposa e Sukuna a sós.
-- Ela só sai do quarto para comer ou ir no quarto do Taiyō, e está comendo pouco -- Ela segurou as mãos de Sukuna, apertando com carinho -- Nós não conseguimos fazer ela sair de lá, acha que consegue?
-- Posso tentar -- Ela sorriu melancólica, indicando as escadas em um pedido silencioso. Ele parou na frente do quarto dela -- Raygo?
-- Desculpa Sukuna, mas não quero ver ninguém -- Ele ouviu a voz abafada, baixa.
-- Eu sei -- Ele se sentou no chão escorado na porta -- Quando meu avô morreu, eu sentia que os dias passavam muito rápido. Não queria ver nem o Yuji, porque eu odiava ver como o mundo continua sem se importar com aqueles que ficam.
Ele esperou um pouco, e não obteve resposta, o feiticeiro mecheu os dedos nervoso.
-- Eu queria poder te abraçar, te ver adormecer em meus braços, ser a pessoa a estar do teu lado nesse momento. Porque mesmo que você caia, eu sempre estarei aqui para tentar te levantar -- Sukuna olhou para as fotos em família penduradas na parede -- Eles são sua família Raygo, e estão preocupados com você.
Um choro repentino de bebê tomou o ar, o tipo de choro de quando um bebê faz birra.
-- Saia -- Ele ouviu a voz de Raygo atrás da porta -- Eu não quero ouvir mais nada.
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Submissão
Fanfiction" -- Quero provar um pouco disso -- Sukuna olhou diretamente para a parte íntima dela. -- Quer me foder? -- Nah, prefiro que você me foda com os brinquedos -- Ele indicou a caixa com um gesto -- Eu quero provar com a boca." Sukuna passivo. Leitora...