Raygo não sabia de quem tinha sido o erro. Deles ou da jovem que havia lhes entregado os ingressos.
Bem, agora eles teriam de ir para salas diferentes e assistir filmes diferentes. Talvez tivesse sido no momento que Raygo pediu para trocarem de lugares, talvez a moça tivesse entendido trocar de filme.
Para ela e Sukuna.
A feiticeira ainda não tinha decidido se estava irritada ou nervosa quando o grupo se separou. Bem, se tinham pagado então não tinha muito o que fazer.
-- Se esse filme for uma merda eu saio sem terminar de assistir -- O rapaz reclamou quando passou pelo homem que pegou seu ingresso -- Sério, quem teve a ideia de fazer um filme desses?
-- Faz o favor de ficar quieto? -- Ela lançou um olhar de desculpas ao homem quando entregou seu ingresso.
Os dois entraram no cinema, e Raygo não ficou tão surpresa ao ver que só haviam umas 5 pessoas. Sukuna estava reclamando porque assistiu o trailer logo que descobriram o erro. Talvez realmente fosse horrível.
Os dois se sentaram bem no fundo, onde tinham uma boa visão, mas ainda ficavam bem isolados daquelas pessoas.
As luzes se apagaram e o filme começou. Passaram 20 minutos antes de Sukuna começar a se remexer inquieto ao lado dela. Ele se inclinou para perto. E ela fingiu não notar.
-- Eu sei que você também achou uma droga -- ele sussurrou, se aproximando cada vez mais -- Você sabe o que as pessoas geralmente fazem em cinemas quando tem pouca gente não é?
Ela sentiu o hálito dele em seu pescoço, subindo para a orelha. O mero entendimento ao que ele se referia a fez sentir o rosto esquentar, felizmente estava escuro.
-- Por mais que o filme seja uma merda, é bem barulhento... -- O tom sugestivo a fez sentir uma pontada abaixo no abdômen.
Durante todo esse tempo ele sempre esteve a provocando sem tocar, ele parecia querer que ela tomasse a iniciativa. E ela estava cansada de fingir que não gostava disso.
Raygo segurou a nuca dele e o beijou. Um beijo desajeitado e completamente bagunçado. Ele também não sabia o que fazer. Vergonha a incendiou, mas sabia que caso se afastasse, perderia toda a coragem. Então continuou, testou mover-se de outra forma. Funcionou.
Os dois conseguiram pouco a pouco entender como aquilo funcionava. Os lábios passaram a se encaixar perfeitamente, as línguas dançavam e deslizavam uma sobre a outra, uma ao redor da outra. Existia uma fome, um fogo sedento entre os dois, que os consumia cada vez mais.
Ele soltou um gemido abafado e apoiou a mão no ombro dela, como se para confirmar que ela era real. Os dois se separaram, e mesmo sendo mais alto, o olhar de Sukuna a fez se sentir grande, superior.
Ele estava ofegante, ela podia ouvir. O filme mudou para uma cena iluminada. E o que ela viu a fez afrouxar aquela corda chamada controle. Fez sua intimidade pulsar.
Corado e com os lábios vermelhos, olhos brilhantes que pareciam pedir algo, esperar algo, e uma expressão tão diferente. Tão...
Subimissa.
Quando percebeu, ela já tinha o puxado para o chão, de joelhos na frente dela. E ela abriu as pernas, erguendo a saia. Que o autocontrole fosse para o inferno, junto com a vergonha e razão.
-- Chupe -- Raygo ordenou.
Ela o viu se aproximar. Parecia frágil, totalmente diferente de como agia quando não estavam sozinhos, para onde ia aquele rapaz provocante e irritante? De onde vinha esse apreciador de auto-humilhação?
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Submissão
Fanfic" -- Quero provar um pouco disso -- Sukuna olhou diretamente para a parte íntima dela. -- Quer me foder? -- Nah, prefiro que você me foda com os brinquedos -- Ele indicou a caixa com um gesto -- Eu quero provar com a boca." Sukuna passivo. Leitora...