Capítulo 11 - Arrependimento e desculpas

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Notas do autor: Boua noite meu povo. Como vcs estão? tudo bem? Bom, dessa vez não demorou tanto mas queria deixar claro que escrevi esse capitulo sob ameaças. Porém funcionou e hoje não tive bloqueio. nesse caso não sei se fico agradecida por ter funcionado ou com medo de ficar dependente dessas ameaças para escrever.
Entretudo, espero que gostem.
Boa leitura!

#Sakura#



- Vamos apostar? Quem chegar primeiro ao final da pista, ganha um almoço do perdedor.



Kiba me desafia com os olhos, a confiança e prepotência dele me deixa furiosa e incendeia meu lado competitiva. Não posso deixar esse cão vira-lata me ganhar. O sorriso surge em meus lábios e as palavras saem com a mesma prepotência do meu adversário.



- Apostado. Só espero que esteja com a conta do banco bem gorda, porque eu vou comer muito bem as suas custas.



Gargalho já cantando a minha vitória. Me posiciono para a arrancada e aguardo a contagem.



- É o que veremos... 3... 2... 1... Valendo!



Minha arrancada é tão potente que sinto a poeira levantar sob meus pés. Foco no meu objetivo que fica há 200 metros. Sinto meu corpo se aquecer, os batimentos acelerarem e meus pés se movimentarem mais rápido. A sensação é indescritível, é liberdade, sentir o vento em meus cabelos enquanto corro é algo que eu não sentia há anos e não fazia ideia do quanto isso me fazia falta.



Me concentro em minha respiração, estou tão obstinada a ganhar que não vejo meu adversário passando por mim como se eu estivesse em câmera lenta e a frustração só bate quando eu chego ao fim da pista e lá está ele, sentado no chão com cara de debochado se gabando por ter ganhado.



- Continua me olhando desse jeito que você vai precisar fazer uma cirurgia plástica para tirar a marca do meu pé da sua cara.



Sento ofegante ao seu lado ainda incrédula de ter perdido.



- Calma Saiky. Não precisa apelar. Hahahahaha... Porquê ao invés de reclamar você não presta atenção no que acabou de fazer?



Kiba chama minha atenção, eu realmente foquei tanto em ganhar que não prestei atenção no que eu fui capaz de fazer. Eu corri 200 metros, com um fêmur de mentira e sem sentir nenhuma dor ou exaustão. Sinto a adrenalina do meu corpo abaixar e logo em seguida, as lágrimas. Lágrimas de felicidade, alívio. Lembranças dos últimos 2 meses invadem a minha cabeça, as dificuldades, complicações, altos e baixos da recuperação, os momentos em que pensei em desistir, mas sempre tive alguém para me colocar pra cima. E finalmente acabou, acabou a dor e a angústia.



- Eu consegui! Kiba.... EU CONSEGUI!



Me levanto extasiada e no meio de um leve surto. Grito aos quatro ventos, coloco pra fora tudo que estava no peito. E a sensação é ótima.



- Vamos Kiba. Levanta logo, vagos tomar um café da manhã delicioso na nossa confeitaria preferida, eu pago.


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⏰ Última atualização: May 18 ⏰

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Uma Dançarina Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora