Uma Dançarina Para Amar

Capítulo 4 - O acidente - Parte 1

Notas do autor: Uhuuuuuuuuuu!!! Cheguei com um capítulo novinho pra vcs.

Peço desculpa por deixá -los esperando mas o bloqueio não me permitiu escrever. Mas agora estou de volta e teremos atualizações siiiiimmm. Espero que gostem, me contem o que vcs gostaria que acontecesse durante a história. Um bj.

Boa leitura!

## Sakura Haruno ##

Eu nunca corri tanto na minha vida como estou correndo agora, eu só quero sair daqui o mais rápido possível para não ter que encarar aqueles olhos ônix que me deixam completamente desconcertada com a presença imponente daquele garoto. Estou agoniada e com muita pressa, preciso chegar logo ao hospital e, para o meu azar, ainda trombei com a quele gato de cabelo perfeito da última fileira do auditório.  Por que azar já que ele é um gato? bom, a resposta é simples, o que ele tem de beleza ele tem de arrogância e prepotência, fora que ele é um babaca completo. Para não dar mais brecha para nenhuma conversa longa que possamos ter, saí correndo pelo corredor em direção a saída. 

Assim que entrei no meu carro, dei partida e arranquei o mais rápido possível para não dar tempo nem dele anotar a placa, caso tenha me seguido. Quando estava longe o suficiente da KAAD, olhei pelo retrovisor apenas para me certificar de que não estava sendo seguida por aquele maluco e, ao ter certeza que não, me permitir soltar o ar que nem sabia que estava segurando e me foquei no trânsito.

O hospital ficava apenas a alguns quarteirões de distância da faculdade então, em menos de 10 minutos eu estava estacionando meu carro no pátio do estacionamento em frente a entrada de emergência, desci do carro e adentrei o local a passos firmes e apressados. O hall era comum, com paredes e teto na cor branca e o chão de um azulejo azul claro impecavelmente limpo. Do lado esquerdo fica a emergência, para a recepção de pacientes em estado grave e para a direita fica a sala de espera, onde familiares e conhecidos dos pacientes aguardam por notícias; mobiliada com cadeiras e sofás em tons pastéis e uma televisão presa a parede para distrair as pessoas, o que geralmente não funciona. 

Sempre admirei minha madrinha por sua profissão, ela é como uma super-heroína para mim. Eu adorava quando ela me trazia para passar o dia com ela andando por esses corredores que eu já conhecia de cor, mas hoje esse lugar está diferente, o clima está mais pesado fazendo minha intuição gritar na minha cabeça dizendo que há algo de errado. 
Vou até a recepção - que fica de frente para a entrada principal do hospital - e encontro Shizune, uma médica simpática e braço direito da minha madrinha. 

- Oi Shizune, tudo bem? Você poderia chamar a minha madrinha, por favor?

- Olá Sakura! Ela me avisou que você viria, ela está em cirurgia agora, mas vou pedir para que uma das enfermeiras avise que você está aqui.

Shizune ligou para a sala de cirurgia 3 e avisou a minha madrinha da minha presença, ela pede para eu me sentar e esperar, mas estou ansiosa demais para isso então prefiro esperar encostada no balcão mesmo. Vinte minutos depois e minha madrinha finalmente aparece no final do corredor, ela ainda está vestida com o uniforme usado em cirurgias. Sua aparência demonstra que ela está mais cansada que o normal, seus ombros caídos e as olheiras escuras e fundas apenas comprovam que ela anda dormindo pouco; sem contar sua expressão que é uma icognita para mim, não sei se são notícias boas ou ruins. 

Assim que ela está próxima a mim, a vejo suspirar e me abraçar forte, retribuo o gesto de carinho achando aquela situação estranha demais. Minha intuição ainda me deixa em alerta e com um aperto no coração, mas tento me manter firme. 

- Oi madrinha! 

- Olá minha querida!

Ela me solta e me olha com aquela cara que eu conheço muito bem, é a cara de qualdo ela não tem notícias boas para dar.