[Harry Pov's]
Depois de ter pagado um mico no encontro com um garoto, eu acabei me tornando amigo dele, a historia dele é igual a minha, ele também estava apaixonado pelo melhor amigo dele mas quando decidiu contar eles se afastaram e tudo deu errado. Eu não quero que aconteça isso comigo e com o Louis, não quero que o Louis se afaste de mim por eu estar com uma paixão idiota por ele, mas também não quero mais ninguém, nem garota, nem garoto. Porque nada vai fazer diminuir o que eu sinto pelo Louis.
Estava com o Liam no meu quarto conversando sobre tudo o que está acontecendo.
― Não, não é a mesma coisa. – rebati.
― Pode ser a mesma coisa que ele sente por você. Afinal, quando um não quer, dois não se beijam. – ele sorriu.
― Mas e o lance dele com a Loren? – eu ainda não queria aceitar isso.
― Classifica super compensação. Eu era afim da Sophia Smith, a garota mais inacessível do terceiro ano. Por mais que lá no fundo, eu não queria uma chance com ela. Isso é mais que comum. – ele disse e eu me senti um pouco melhor. – Você nunca vai saber se continuar se escondendo. – afirmei enquanto escutava meu celular explodir de mensagens do Louis. – Agora se me der licença, eu tenho um encontro com aquele barman. – ele sorriu pegando seu casaco e se levantando.
Assim que vi ele saindo não aguentei mais e atendi o telefone esperançoso.
[...]
Estava arrumando o meu quarto dobrando algumas roupas quando dou de cara com o Louis parado na porta me olhando.
― Louis que susto. – disse com a mão no peito retomando o ar.
― Massa de coockie, quatro tipos de cobertura de bolo, e meu Deus o que é isso? Toda saga Harry Potter em dvd. – ele disse jogando as coisas sobre a cama.
― Jura? Fim de semana dos meninos? – perguntei confuso.
― Estou com saudade de você. A gente quase não se viu depois que virou um casal. – ele se jogou na cama me encarando.
― É, tô sentindo falta também. – escorei no guarda-roupas encarando-o. – Mas esse fim de semana não dá, é a porcaria do chá de panela da minha mãe. – bufei. – Salve-se quem puder.
― Do que? De comer bolinhos de cereja ver pessoas como minha melhor amiga? Eu prometo que não vou falar do colégio, nem de gays e nem de Loren Bucker. – ele cruzou os dedos.
― Vai aguentar a abstinência? – me deitei com ele.
― Há há engraçadinho. Eu não tenho nada pra contar. – ele encarou suas mãos.
― Está afim de falar sobre isso? – perguntei mesmo não querendo ouvir.
― Hum, não. Quero passar o dia todo escutando suas piadas ridículas. – ele sorriu.
Nos entreolhamos e eu corri até a cozinha pra pegar os pratos pra detonar os coockies. Caminhei até la sorrindo e vi minha mãe arrumando os saquinhos de doces pro seu chá de panela.
Vi Gemma se aproximar falando ao celular, ela estava com uma prancheta e ajudava minha mãe que estava super feliz com isso. Eu não estava acreditando no que eu estava vendo, na real, Gemma ajudar alguém sem ser ela mesma é uma coisa realmente inacreditável.
Minha mãe comentou sobre a viagem até Dallas e me mandou ir com a Gemma, isso não seria possível. Eu não iria com ela de forma alguma, ela é insuportável e Louis não suporta ela realmente. Minha mãe praticamente me obrigou a irmos nós três, eu, Louis e Gemma, para que nos aproximássemos mais, já que seriamos irmãos.
[Louis Pov's]
Estávamos no carro indo para Dallas, Gemma dirigia, Harry estava no carona e eu atrás, estava um trânsito danado e eu não aguentava mais ficar lá escutando Gemma reclamando.
― O Trânsito de Dallas, tudo por isso por causa de vocês que quiseram assistir o final daquele programa idiota. – Gemma resmungou.
― Chato nada, tínhamos que saber se ele ia dizer sim pro vestido, porque a ideia é essa. – rebati.
― É e foi você que quis vir até Dallas. – Harry disse. – Não tinha esse bolo em Austin?
― Não vou repetir que não é bolo, e aquela é a melhor confeitaria do estado. – ela revidou.
― Nossa, você caprichou mesmo. – Harry debochou. – Pena que pra nada.
― Do que você ta falando? – Gemma se fez de desentendida.
― Eu sei que você está puxando o saco da minha mãe pra me deixar com ciúmes, mas eu não estou nem ai. – ele disse irritado.
― Hã, não preciso disso pra te deixar com ciúmes, só de um espelho. – ela disse.
― Legal, quem quer brincar de quem sou eu? – disse pra quebrar o clima. – Eu adoro quem sou eu, é demais. – continuei.
Vi que Harry ia rebater com a Gemma e eu intervi insistindo pra ele brincar comigo e consegui.
Depois de alguns minutos ainda no trânsito, Harry estava sentado atrás comigo e eu fazia massagem em suas costas.
― Nossa, você está muito tenso. – disse a ele que resmungava.
― Já podem parar de agir como gays tá? Eu já sei da verdade. – Gemma disse olhando pelo retrovisor.
― A gente não está agindo como gays, mais como melhores amigos. – Harry rebateu.
― Por favor, parece que vocês vão me chamar pra fazer um ménage ai atrás. – ela fez cara de nojo.
― Ai Deus me livre. – Harry disse.
― Eca. – rebati.
― Ah, pensei numa pessoa. – Harry disse se referindo ao jogo.
― Ah não, esse jogo de novo não. – Gemma bateu com as mãos no volante irritada.
Buscamos o bolo e eu já não aguentava mais tanto estresse da Gemma, Harry e ela discutiam na porta da confeitaria e Gemma disse que a mãe dele tinha chamado ela pra ser madrinha do casamento, o que deixou Harry muito chateado.
Chegamos na casa do Harry colocando o bolo sobre a mesa e Harry já foi logo fuzilando sua mãe com os olhos. Os dois discutiram por alguns minutos e eu vi a Anne praticamente desprezando o Harry e eu me senti mal por ele. Ele estava realmente chateado e queria achar uma forma de deixar ele feliz.
― Que droga amigo, sinto muito. – disse abraçando ele.
― Tudo bem, a Gemma pode ter ganhado essa batalha mas eu vou ganhar essa guerra. – ele rebateu.
― Ta bem, gato calma, eu conheço esse olhar. – ele estava com raiva.
― O que seria de mim sem você? – ele disse aliviado.
― Sorte sua que você nem vai precisar saber. – sorri para ele.
Senti uma vontade de abraça-lo e foi isso que eu fiz, era estranho, mas segurei em seu rosto e o beijei, não foi um beijo falso, e nem forçado. Eu o beijei de verdade, lentamente e carinhosamente, envolvendo minha língua na dele e mordendo seu lábio no final.
― Nossa. – dissemos juntos e vi ele ficar vermelho.
[...]
Depois do Harry e a Gemma terem destruído o chá de panela da Anne, eu e ele estávamos deitados na cama prontos para ver o filme se a mãe dele não tivesse me expulsado de lá. O Harry estava se sentindo péssimo com tudo isso e eu não queria deixa-lo sozinho nessa. Depois de conversamos e ele desabafar eu estava me despedindo.
― Não importa o que sua mãe acha. Eu sou sua família. – disse a ele que sorriu de canto.
― Eu sei. – ele respondeu com lagrimas nos olhos. – Eu tenho tanta sorte.
Nos entreolhamos e nos abraçamos forte, era incrível a ligação que tínhamos e sentia que isso ia além do que eu imaginaria.
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Faking It. | Larry Stylinson.
FanficAté onde dois melhores amigos vão para se tornarem populares? Até onde eles se apaixonam de verdade. Adaptação da série Faking It para Larry Stylinson.