Capítulo 28

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Hanna Muller

Lá estava ele, Jhon Erick, meu ex namorado, parado em frente a porta do meu apartamento.

Hanna: O que você quer aqui ? - perguntei ríspida

Erick: Queria conversar com você, Hanna. Não tive a chance de me explicar desde aquele ocorrido, então queria ter essa chance agora - diz sem conseguir olhar em meus olhos

Hanna: A gente não tem o que conversar e você não tem o que me explicar, a gente não ta mais juntos, fim. - digo curta e grossa

Erick: Mas, Hanna, por favor, me dê uma chance, você sabe que não nenhum outro pode te proporcionar o que eu te proporcionei, só eu posso te fazer feliz. - diz em súplicas

Hanna: Você está totalmente errado, Erick, eu sinto nojo de você, apenas nojo, por favor saia daqui agora. - digo apontando pro elevador.

Erick: Eu não vou sair até você me dar outra chance - diz se aproximando de mim

Quando Erick ia se aproximando, eu escutei uma voz rouca e grossa o chamando e suspirei em alívio

Richard: Você não escutou, Erick? Ela mandou você vazar daqui. - diz caminhando até Erick.

Erick: Não se mete cara, o assunto é entre eu e minha menina.

Richard: Minha menina? - riu alto com um certo deboche. - Acho que está confundindo as coisas, Erick, Ela é MINHA MULHER, então se não quer que eu te arraste até a saída, é melhor você ir embora

Erick: Isso não vai ficar assim - resmunga indo pro elevador.

Erick some da nossa visão , e olho pra Richard, com um olhar de agradecimento, ver ele me chamando de "MINHA MULHER" me deixou fraca, mas não podia admitir isso.

Hanna: Minha mulher? Sério Richard - falo rindo

Richard: Não falei nenhuma mentira - diz passando por mim e entrando no meu apartamento.

Hanna: Folgado - resmungo baixinho

Richard: Então, vamos assistir o que? - pergunta jogado no sofá

Hanna: Barbie, já fiz pipoca e brigadeiro - digo caminhando até o sofa

Richard: Fala sério , vascaína, Barbie? - pergunta indignado

Hanna: Sim, Barbie - falo debochando

Richard: Como quiser, madame - diz irônico

Peguei o brigadeiro e a pipoca, e me acomodei ao lado de Richard no sofá. A sala estava iluminada apenas pela luz suave da televisão, onde começava a exibir o filme da Barbie. Cada detalhe do filme parecia mágico, uma explosão de cores e fantasias. O aroma doce do brigadeiro misturava-se com o cheiro salgadinho da pipoca, criando uma combinação irresistível.

Richard estava ali ao meu lado, inicialmente atento à tela, mas, aos poucos, vi seu interesse pelo filme diminuir. Seus olhos começaram a pesar, e seu corpo relaxou, cedendo ao cansaço do dia. Foi no meio do filme, durante uma das músicas mais animadas, que percebi que ele havia finalmente sucumbido ao sono.

Olhei para ele e um sorriso involuntário surgiu em meus lábios. Ele estava tão tranquilo, tão sereno, com a cabeça inclinada levemente para o lado, os cabelos bagunçados emoldurando seu rosto. Havia algo incrivelmente encantador na forma como ele dormia, uma beleza pura e despretensiosa. Não pude evitar de pensar como ele era lindo, mesmo adormecido.

Continuei assistindo ao filme, mas meus olhos frequentemente se desviavam para ele, admirando cada detalhe do seu rosto.

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União Sinistra • Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora