Quando Richard Rios, estrela do Palmeiras, e Hanna Muller, uma vascaína fervorosa e um tanto excêntrica, se encontram, a chama clubística se mistura com uma conexão inesperada. Hanna, uma fisioterapeuta talentosa e apaixonada por futebol, vê uma cha...
A semana passou rapidamente, quase como um borrão. Cada dia parecia trazer novas oportunidades para eu e Richard nos aproximarmos ainda mais. Eles ganharam o jogo no sábado, uma vitória suada e comemorada com entusiasmo por toda a equipe. A adrenalina e a alegria da vitória nos envolveram, tornando aqueles dias ainda mais especiais.
Desde aquela noite, Richard e eu começamos a sair todos os dias. Na segunda-feira, ele me levou a um café charmoso escondido em uma rua tranquila, onde passamos horas conversando sobre nossas vidas, sonhos e memórias. Na terça, decidimos explorar um parque próximo, caminhando entre as árvores e rindo de histórias engraçadas de nossas infâncias. À noite, fomos assistir a um filme que ambos queríamos ver há tempos, rindo e comentando as cenas no caminho de volta para casa.
Quarta-feira foi marcada por uma visita a uma feira de artesanato local, onde compramos pequenas lembranças um para o outro. Richard escolheu um colar artesanal para mim, enquanto eu optei por uma pulseira de couro para ele. Nos dias seguintes, exploramos mais cafés, parques e até um museu de arte moderna, onde passamos horas discutindo nossas obras favoritas.
Passávamos praticamente o tempo todo juntos, e essa proximidade não passou despercebida. Todos no CT já estavam percebendo a nossa conexão. Durante os treinos, eu notava os olhares curiosos e os sorrisos discretos dos colegas de equipe. Alguns faziam piadas amigáveis, enquanto outros apenas sorriam e acenavam quando nos viam juntos.
Aproveitamos esses dias ao máximo, registrando nossos momentos em várias fotos. Richard tinha um talento especial para capturar a luz perfeita, enquanto eu adorava encontrar ângulos interessantes. Tiramos fotos sorrindo, fazendo caretas e até algumas selfies espontâneas, repletas de risadas. Algumas das nossas fotos mostravam lugares bonitos que visitamos, enquanto outras focavam mais em nós dois, nosso sorriso, nossos olhares de cumplicidade.
Eu e Richard ainda não temos nada definido, é como a gente conversou, estamos indo com calma e deixando as coisas acontecerem naturalmente. Contudo, essa situação traz certa insegurança para mim. Tenho sentimentos por ele, mas a falta de definição sobre o que somos exatamente me deixa um pouco ansiosa. Será que ele sente o mesmo por mim? Será que estamos no mesmo ritmo? Esses pensamentos vêm à tona de vez em quando, criando um misto de expectativa e receio dentro de mim.
Richard disse que gostava de como as coisas estavam indo e parecia meio inseguro sobre avançar mais rapidamente. Apesar disso, continuei me entregando a esses momentos ao lado dele. Aproveito cada momento que passamos juntos, tentando não deixar a ansiedade sobre o futuro interferir na felicidade que sinto agora. Talvez, com o tempo, as coisas se tornem mais claras para nós dois. Até lá, continuamos aproveitando nossos dias, tirando fotos e criando memórias que, independentemente do que o futuro reserve, serão sempre especiais para mim.
Richard: A gente poderia postar uma foto dessas que tiramos né - pergunta com um sorriso.
Hanna: É, a gente poderia - digo surpresa
Richard: Eu posto, então. - diz ligando o celular, e entrando no Instagram
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