XXXIV. Feliz aniversário, amore mio

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— Aemond? Kinn?

Chamo por eles subindo as escadas logo depois que Aegon foi embora, eu sabia que eles só deviam está em um lugar da casa que eu ainda não tinha ido, sigo pelo corredor ouvindo o som da risada de Kinn e paro em frente a uma porta que tinha o nome dele, "Anakinn Targaryen", um sorriso nasceu no meu rosto, ele tinha feito um quarto pro nosso menino. Abro um pouco mais a porta e vejo meu filho parado no meio do quarto olhando ao redor enquanto solta risada, era como se ele estivesse vivendo um sonho.

O quarto era grande, tinha uma cama contra a parede que estava coberto com um poster dos vingadores na parede toda, a cama estava arrumada e tinha brinquedos espalhados por todos os lados, era o quarto do sonho de qualquer garoto, na verdade... Parecia o quarto dos sonhos do Kinn.

— O que você achou? — Aemond para ao meu lado passando seus braços pelo meus ombros.

— É perfeito, como você sabia que ele gostava dos vingadores?

— Aegon sempre me manteve informado da mudança de gosto de Kinn, e quando vinha uns três realtorios seguidos sobre o mesmo gosto, eu mudava o quarto dele. — Encaro ele sem acreditar que ele fazia tudo isso. — E a medida que ele ia crescendo eu mudava os móveis e os brinquedos, não é legal você ter cinco anos e ter brinquedos de bebê.

Solto uma risada sem acreditar, ele tinha feito tudo aquilo por nós, durante cinco anos ele ficou apenas nos esperando, viro-me ficando de frente para ele e deixando um beijo em seu queixo, tinha como não amar ele cada vez mais?

— Você não precisava fazer isso. — Digo sentindo as mãos dele em minha cintura. — Não precisava...

— Mas eu queria, Luke, eu queria fazer tudo isso por vocês. — Ele sorri para mim. — Era o que me mantinha com a mente sã em momentos de dificuldade.

— Você teve que lutar muito, não teve? — Toco com carinho sua bochecha e vejo seus olhos fechando com o meu toque. — Eu estou aqui agora, você tem uma família.

— Obrigado. — Sussurra ainda de olhos fechados sentindo meu toque.

Concordo com um aceno de cabeça beijando seu queixo, tínhamos passado por aprovações, era assim que eu via nossa relação, era como se tivéssemos que provar que mereciam os mesmos está um com outro, Aemond errou tomando as decisões antes de falar comigo no passado, mas agora ele tinha feito diferente, tinha pensado em mim antes de tomar uma decisão, por que se não fosse por mim ele não teria ido embora, ele teria insistido, o seu orgulho não deixaria ele perder com tanta facilidade assim, mas era o que eu queria e ele não queria errar.

— Papà, eu tenho uma tv agora. — Nos afastamos com a voz de Kinn e olho na direção que ele estava vendo o mesmo apontado pra parede. — Agora posso assistir o que eu quiser.

— Não, não senhor. — Me afasto de Aemond indo até meu filho que parecia que tinha sido ligado na tomada. — O senhor não vai fazer o que quiser.

— Luke, ele tem cinco anos.

— Exatamente por ele ter cinco anos que não pode fazer tudo. — Reviro meus olhos, Aemond ainda não tinha noção de como cuidar de uma criança. — Só porque nos mudamos não quer dizer que você vai mudar sua rotina, e você lembra certo?

— Ir pra escola, almoçar, fazer o dever de casa, lanchar, assistir tv e então dormir. — Kinn numera contando em seus dedos toda a sua lista de horário. — Não posso assistir nada além do que o papai colocar na tv pro Kinn assistir.

— Bom menino. — Sorrio bagunçando seus cabelos. — Quando você ficar mais velho, vai entender e eu vou liberar você pra fazer outras coisas.

— Tá bom, papà.

You belong To me - Lucemond and JacegonOnde histórias criam vida. Descubra agora