You belong To me - Lucemond and Jacegon

XX Eu vou te matar!

Eu sou casado com você...

Aquilo só podia ser loucura, não era possível... Foram cinco anos sem ele na minha vida, como posso está casado com ele? Olho para Aemond lentamente, ele tinha soltado minha cintura e deixado eu assimilar tudo que tinha ouvido, mas a única coisa que ecoava na minha mente era... Sou casado com você...

— Eu sei que é demais e...

— Demais? Isso é insano, seu psicopata dos infernos! — Grito avançando na direção dele que recua rapidamente. — Você tomou cloro ou só ficou maluco de vez?!

— Luke...

— Não fala meu nome!

Pego um abajur que estava em cima da mesa e jogou na direção dele que desvia se abaixando, eu enxergo tudo vermelho e continuo avançando na direção jogando tudo que vejo pela frente, grampeador, agenda, telefone, até que sinto o toque frio na minha mão, olho rapidamente para baixo e vejo que estava segurando um punhal.

— Luke, abaixa esse punhal. — Olho para Aemond que arregala de leve seus olhos me vendo segurar o punhal com força. — Lucerys!

— O que foi amore mio? Estamos tendo apenas uma conversa entre marido e esposo!

Falo entre dentes avançando na direção dele com o punhal no alto, avanço na direção dele tentando enfiar o punhal nele, mas o mesmo segura meu pulso impedindo meu braço de descer com rapidez na direção dele, encaro ele fixamente, a raiva estava queimando dentro do meu corpo, quem ele achava que era para tomar conta da minha vida assim?

— Acalme-se marito. — Ele diz olhando nos meus olhos e forço minha mão com força, mas ele segura com firmeza.

— Marito, eu vou ser viúvo em poucos minutos, sabia? — Pergunto com ironia fazendo com que Aemond erguesse uma sobrancelha. — Eu vou te matar, seu desgraçado!

Aemond usa o peso do corpo dele contra o meu e pressiona meu corpo contra a parede, ergo meu joelho para acertar o meio das pernas dele, mas o mesmo se afasta segurando minhas mãos no alto impossibilitando de se mexer. Meus olhos se fixam nos azuis de Aemond, meu coração batia acelerado no meu peito, tudo aquilo estava me deixando com mais raiva ainda, esse idiota volta depois de cinco anos e tem a ousadia de dizer que é casado comigo?

— Você precisa me escutar e se acalmar. — Aemond diz com firmeza encarando meus olhos.

— Eu ainda quero te matar! — Digo entre dentes tentando me soltar do aperto dele. — Solte-me seu desgraçado!

— Não! — Ele grita me fazendo arregalar os olhos assustado. — Já chega, Lucerys!

O aperto dele se tornou mais firme, assim como seu tom de voz, era uma versão de Aemond que eu nunca tinha visto antes, uma versão que eu nunca estudei na minha adolescência. Engulo em seco sem entender porque meu coração estava acelerado e nem por que um arrepio passou por todo o meu corpo até o meio das minhas pernas, controle-se Lucerys! Isso não pode acontecer, não com ele.

— Não fala comigo dessa forma! — Revido tentando empurrar ele sem sucesso.

— Pare de ser infantil e me escuta. —  Infantil?

Com um impulso, acerto minha testa contra o nariz dele e escuto o som de algo se partindo, Aemond finalmente solta minhas mãos e acerto um soco no queixo dele o fazendo ir ao chão, sacudi a mão com rapidez tentando conter o gemido de dor que queria sair dos meus lábios, porra de queixo duro da peste, penso com raiva olhando minha mão que estava ficando vermelha. O loiro olhou para mim do chão e agarrou meus joelhos puxando em direção ao seu corpo, caio sentado no seu colo de frente para ele, havia um pouco de sangue siando do seu nariz e uma mancha vermelha em seu queixo onde eu tinha acertado, saber que fui eu que fiz aquilo me deu uma sensação de poder que nunca senti antes.