You belong To me - Lucemond and Jacegon

XXXVII. Jantar formal

Ser o marido do capo da máfia Italiana tinha suas vantagens e desvantagens, eu tinha muito poder na minha mão, eu soube disso no minuto que entrei na sala de refeição para o almoço de família, todos, sem excessão, abaixaram sua cabeça para nós dois, eles respeitavam nossa posição mesmo sendo mais velhos, eramos literalmente os líderes dessa organização e isso era algo grandioso.

Mas tinha suas desvantagens, como o fato de que as vezes eu não via muito meu marido, sempre estávamos ocupados, ele liderando a máfia e lidando com os outros líderes, enquanto que eu ficava em casa cuidando de Kinn, da casa e das ligações internacionais com os outros anciões, prezamos pelo bem estar dos líderes e pela segurança das famílias, eu estava quase entendendo porque minha mãe tinha feito aquilo, eu nunca via mentirosos tão bem treinados como os mafiosos.

— Senhor Targaryen . — Ergo meu rosto do computador vendo Cole à minha frente. — Don Aemond está perguntando o que vai ter pro jantar.

— Jantar? — Por um momento procuro entender do que ele estava falando, até que lembro do jantar com as famílias, o jantar de gala. — Ah céus, sim, sim, diga que é Black white e que vamos ter comidas típicas da Itália.

— Certo senhor.

— Ah Criston. — Ele para ao sair se virando na minha direção. — Diga ao Capo que estou chamando ele para uma reunião, por favor.

— Sim senhor.

Esperei até que ele tenha saído do meu escritório para enfim relaxar, era muita coisa na minha cabeça, cuidar de Kinn já era uma luta diária, principalmente agora que ele estava fazendo amigos Italianos e começando a agir como um deles, ainda havia a editora em Londres que todo dia chegava novos manuscritos e eu lia todos para dá minha avaliação final, tenho que coordenar as coisas de eventos da casa, cuidar da casa e ainda cuidar de uma organização criminosa, é coisa demais para mim.

— Mandou me chamar, senhor? — Abro meus olhos, que nem sabia que tinha fechado, para encontrar Aemond parado na porta do meu escritório usando um de seus ternos italianos.

— Entre, Capo. — Sorrio tirando meu óculos de leitura.

Encaro ele com um sorriso no rosto com a porta fechando, levantou de onde estava indo na direção de Aemond e começando a tirar sua gravata, o loiro sorriu para mim tirando a minha jaqueta, esse era o único momento durante o dia que conseguimos ficar juntos, de noite estávamos tão cansados que apenas caímos na cama dormindo nos braços um do outro, então sim, eu usava meu poder para transar com meu marido.

— Foi para isso que me chamou? — Aemond desce suas mãos segurando minhas coxas me levantando e passo as pernas ao redor da sua cintura. — Para me usar, ancião?

— Com certeza.

Sorrio segurando o rosto dele com as duas mãos e unindo nossos lábios, Aemond suspira sentando no sofá que tinha ali e me acomodo melhor em seu colo sem desgrudar nossos lábios, suspiro jogando a sua gravata longe e passo a beijar seu pescoço, Aemond agarra minha bunda com força por cima da calça jeans e gemo contra seu ouvido, eu tinha sentido falta dele, penso rebolando meu quadril contra ele várias e várias vezes sentindo ele começando a ficar duro.

— Lucerys... — Ele geme puxando meus cabelos e deixando um chupão no meu pescoço, o que deixaria marcas sem sombra de dúvidas.

— Aemond... — Agarro os ombros dele com força querendo mais ainda.

Estava quase rasgando sua camisa quando batem na porta, olho para Aemond rapidamente que nega com a cabeça e toma meus lábios novamente num beijo, era um recado claro, fingi que não ouviu e eles vão embora, suspiro contra seus lábios deixando que a sua língua explore toda a minha boca, mas as batidas não param, tento não pensar e apenas focar em Aemond.