Aeipathy

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êeeee finalmente voltei, depois de muitas ameaças e quase ser apedrejada, aqui estou. Mas se eu demorei foi pra entregar um cap grande e cheio de acontecimentos, juro! Dessa vez, vamos ter um foco maior no romance das nossas queridas, então finalmente veio aí. Antes de qualquer coisa, quero agradecer vcs por comentarem e por estarem lendo e gostando da fic, isso significa muitoooo. Espero que gostem desse capítulo assim como eu e a Helena gostamos! Perdoem qualquer erro e boa leitura meus amores.



Aeipathy: uma paixão duradoura e consumidora.



Dizem que a bebida nos dá coragem, mas eu nunca tinha testado essa teoria até hoje. Espera aí, vamos rebobinar a fita. Deixa eu explicar tudo direitinho desde o começo.

A sexta-feira da grande festa de aniversário de Rosé dava indícios de que um imenso calor se estenderia até o fim do dia. Sempre que a estação mudava, o campus acompanhava; mas até os alunos pareciam mais relaxados.Você via um mar de shorts e regatas, ansiosos pelo Festival de Bombas de Àgua. Os bares e sorveterias lotavam no fim do dia. A temperatura intensa era apaziguada pelos ventos de maresia, fortes e salgados, como se soubesse que precisávamos deles para aproveitar ao máximo a piscina do ginásio.

Entre provas, trabalhos e saídas discretas no meio da aula durante a semana toda, uma única coisa piscava na minha mente como uma grande placa de neon vermelha: Jennie Kim interagindo comigo numa festa. Despretensiosamente, Rosé confirmou que Jisoo e ela estariam por lá enquanto eu tentava terminar meu café da manhã sem tremer. Eu sabia, é claro, mas ter a confirmação definitiva não me deixou menos nervosa.

Quando vejo Minnie e Rosé me incentivando, não penso duas vezes em analisar minhas pequenas chances. Minnie tinha comprado maquiagens na internet com o único objetivo de me deixar bela. Você precisa ser o centro das atenções! E Rosé, romântica e metódica como sempre, já tinha escolhido as músicas perfeitas para serem O seu background music sound na hora dos beijos!

Naturalmente, fico naquele eterno questionamento: ela quer ou não? Está agindo assim para chamar minha atenção? O desinteresse era só fachada? Por que ela não reage? À essa altura, dizer que Jennie tira minha paz é um eufemismo. Nunca fui boa em matemática, mas sabia que minha situação inversamente proporcional não me traria resultados bons; quanto mais Jennie demonstrava seu desinteresse, mais maluca eu ficava. No fim, é a lei natural das coisas, você sabe.

— Acho que vou com essa saia mesmo, o que acha? — deve ser a terceira vez que Minnie me pergunta isso. Ela está na frente do espelho fazendo uma pose.

O tema da festa tinha algo a ver com personalidade dos anos 2000 ou coisa do tipo. Minnie tinha montado diversos looks durante a semana e mesmo assim, ainda não conseguia decidir se ia de Bratz Gostosa, Britney Spears ou de Daphne até dez minutos atrás. Agora era saber qual saia combinava mais com sua bolsa.

— Tá ótimo, amiga. — Resmunguei sem tirar os olhos do celular. Estava sentada num dos puffs que mamãe comprou e mandou entregar semana passada. Proibida de deitar e estragar meu cabelo que minha colega de quarto fez, me distraía rolando o feed na esperança de que uma certa bolinha no stories aparecesse atualizada.

Do nada senti algo macio me atingir, quase derrubando o aparelho no chão. Essa ridícula teve o cuidado de mirar o travesseiro só nas minhas mãos.

— Você nem olhou! — Minnie fez bico reclamando enquanto eu a encarei chocada.

— Tá lindo, porra. Pronto. — Disse, irritada depois de analisá-la de cima a baixo por 3 segundos. Minnie sorriu e se voltou para o espelho novamente.

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