Batman: A Caçada (Concluído)

Episódio 11 - O despertar do Batman

— O que foi que você acabou de dizer, senhorita Kyle?!? - disse Alfred, via rádio, pasmado.

— Foi exatamente isso que você ouviu!! - gritava Selina, enquanto pilotava sua motocicleta e relatava o resultado da missão para Alfred.

— Eu ainda tô assimilando a informação... - resmungou Robin, pilotando a sua própria motocicleta.

— Então quer dizer que... Alfred estava certo! - comentou Tali.

— O vereador Basil Payne e a criatura possuem o mesmo DNA! Santo Deus... Como isso é possível?!? - pasmou Alfred.

— Eu não sei, Alfred, mas isso tudo está muito estranho... Aahhhh! Que saco! - resmungou Selina.

— Você tá bem, Mulher Gato? - perguntou Robin.

— É o meu braço... Aquela coisa tinha deslocado ele, mas eu dei um jeito e o coloquei no lugar! Mas ainda tá doendo... Hum... Porcaria! Mas isso não importa agora... Precisamos chegar na batcaverna o quanto antes! Temos que preparar um plano de ação, caso o Basil tente dar o golpe de estado! - disse Selina.

— Se a senhora tá dizendo... - disse Robin, preocupado.

De repente, quando Alfred e Tali menos esperavam...

— AAAHHHHHH!!! - Gritou Bruce, de dentro do tubo de regeneração - Meu Deus!!!

— Senhor da Glória!!!! Patrão Bruce?!? Mas o que?!? Ele não ter despertado tão cedo! - Pasmou Alfred.

— É o efeito da erva sagrada de Nanda Barbathi... Fundido com o poder dos nano robôs! Ele está completamente regenerado! Rápido! Prepare a maca, por favor. Enquanto isso, vou desativar o tubo e tentar orientá-lo. - disse Tali, digitando comandos no teclado do tubo tecnológico.

— Sim, senhorita Tali. - respondeu Alfred e obedeceu.

Do outro lado da linha, Robin e Mulher Gato escutaram aquela comoção e ficaram emocionados.

— Graças a Deus ele despertou!! Tava sentindo falta do cabeça de morcego! - ironizou Selina.

— Obrigado Senhor Jesus! Obrigado! - agradeceu Dick.

Porém, quando eles menos esperavam, surgiram duas criaturas monstruosas, semelhantes àquela que atacou o restaurante e que havia atacado Selina a pouco tempo, e num ataque covarde, derrubaram Robin e Mulher Gato de suas respectivas motocicletas, os fazendo cair ao chão violentamente. Ambos saíram rolando pelo asfalto e ficaram gravemente feridos. Selina, tentando se levantar, disse, com dificuldade:

— R-robin? Garoto?... AAHHHGGHH! Que droga! - cuspiu sangue e estava tonta - Robin, pelo amor de Deus, diz que está vivo! Hum... Não... ROBIN! MAS QUE M*RDA GAROTO! Você precisa se levantar... Ahhhrgh! Minha perna...

Mulher Gato, infelizmente, estava extremamente ferida e debilitada, enquanto via os monstros se aproximando, sem conseguir se mover. Robin estava inconsciente e seria uma presa fácil para os monstros covardes, que gargalhavam.

— VAMOS ESMAGAR O CRÂNIO DELE! - caçoou um deles.

— E EU VOU TERMINAR DE SUFOCAR A GATINHA... HE HE HE... - comentou o outro, perversamente.

— Deus! Não! Assim não... - retrucou Selina - Eu não posso morrer assim...

Então, quando tudo estava perdido...

— Mas o que?!? AAAAHHGGRRRR!! - gritou um dos monstros, sendo eletrocutado.

— GAROTO MISERÁVEL! AAHHHHRRRGGGRR! - gritou o segundo monstro, também sendo eletrocutado.