Capítulo 15

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Inui odiava aquele ser de cabelos loiros cumpridos, Manjiro, aquele pequeno demônio havia conseguido lhe perturbar, mesmo que mantesse um semblante indiferente em sua face quando via o menor pelos corredores da universidade, ao até mesmo ao lado de Ken em determinados momentos, Inui sentia algo lhe corroer de dentro para fora. O olhar de Manjiro perfurava sua pele pálida, e o sorriso ladino em seus lábios parecia se largarem sempre que percebia os olhos de Inui lhe observarem a distância.

As provocações de Manjiro eram eficazes, suas mãos firmes tocavam a cintura de Ken, o mesmo era tão acostumado ao toque Manjiro que se quer se incomodava com as mãos do menor sobre seu corpo, Inui sentia seu coração bater descompassado.

Inui jogou seu corpo sobre a poltrona jogada na canto da garagem, estava velha e rangia ao mínimo movimento, já havia se passando duas horas, Inui se questionou do por que estava naquele lugar, ele se quer conhecia o anfitrião daquela festa, apenas havia sido arrastado até aquele lugar por Ken. E para seu infortúnio, Manjiro estava ali, diante de si, a pouquíssimos centímetros de distância do homem por quem era perdidamente apaixonado a anos.

Inui bebeu sua cerveja enquanto observa as pessoas desconhecidas ao seu redor, aquele ruído alto lhe incomodava, o odor de cigarro e cerveja barata já não eram mais agradáveis. Inui havia parado de fumar a algumas semanas, e está rodeado de fumantes em potencial não lhe ajudava a manter o controle do seu vício.

— Porra, quero fumar. — Inui murmurou para si mesmo.

Inui se levantou da poltrona velha, ele está cambaleando, sim, ele havia exagerado. Evitar fumar com bebidas não havia sido seu ato mais inteligente.

Manjiro observa Inui, enquanto Ken estava distraído em uma partida de baralho que valia 1000 ienes. Seu campo de visão ficava cada vez mais limitado a medida em que Inui se misturava entre as demais pessoas presentes. Não demorou até que Inui sumisse por completo.

Manjiro fitou seus olhos em Ken, o ômega de quase um e noventa de altura estava totalmente concentrado em suas cartas, aquela partida duraria no mínimo 20 minutos.

"É o suficiente."

Manjiro se afastou da mesa sem que Ken percebesse de imediato, ele havia sido vencido pelo seu egocentrismo, cruzando o mesmo trajeto de Inui, Manjiro subiu a escada que levava ao primeiro andar onde ficavam os quartos, agora que a música estava mais baixa, Manjiro podia ouvir ruídos e gemidos contidos vindos de um dos quartos. Passando pela porta do quarto, Manjiro espiou pela brecha entreaberta.

"Não é ele."

Manjiro revirou os olhos, obviamente não seria Inui, ele era certinho demais para fazer algo assim, Manjiro acreditava fielmente que o mesmo fosse virgem.

— Onde àquele idiota se enfiou?

Manjiro andou de porta em porta, as abrindo sem nenhum aviso, ou pouco se importando se ia atrapalhar a foda de alguém. A única coisa que lhe interessava era encontrar Inui, e o provocar como uma criança atentada que desejava desesperadamente atenção.

A verdade sobre Manjiro é que ele não sabia lidar com rejeições, tudo que queria sempre esteve ao seu alcance, todos sempre o diziam sim, ou as coisas vinham para si sem muito esforço, Manjiro esperou pacientemente por uma semana, mas Inui não o procurou. Manjiro não admitiria, mas seu ego estava minimamente ferido. Quando mais Inui o ignorava, mais obcecado Manjiro se tornava.

Desde que havia decidido arruinar Inui, Manjiro constantemente o observava a distância, o provocando indiretamente, prestando atenção em cada mínima reação que Inui tivesse, buscando mineiras de se aproximar, esperando impaciente por uma oportunidade. Manjiro ao virar a maçaneta, e abrir a porta à sua frente, percebeu que havia sido agraciado.

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⏰ Última atualização: May 30 ⏰

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De repente, pais. (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora