Recomeço

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– Eu falei pra você que ela era igualzinha a você – nena disse baixo, observando a garotinha brincar com o gato e a cachorrinha da senhora.

– Ela é muito linda, educada, e fala bem – janja disse babando na filha.

– Mérito da dona nena, que embora Marina vá pra escolinha, nena sempre ensinou tudo direito pra ela – Lula disse.

– Ela que é um doce. Vocês aceitam um café? Chá? Suco? – Nelia perguntou simpática.

– Aceito um chá tia – Janja disse vendo a mulher se levantar.

– E eu só uma água mesmo – Foi a vez de lula.

A senhora afirmou e saiu em direção a cozinha.

Lula segurou a mão de janja, e colocou um anel no dedo dela. E ela olhou confusa.

– Presentes agora meu bem? – janja perguntou observando o anel.

– É nosso anel de noivado – ele disse e janja girou a cabeça de uma vez, supresa.

– Não acredito – ela disse abrindo um sorriso largo, e puxou ele pra um selinho demorado.

– Marcando território na minha noiva, agora temos duas daminhas – ele se referiu a marina.

– Te amo – janja disse e o homem beijou a testa dela.

A vida deles se iniciou tudo de novo, agora com uma filha, e o reinício de um amor leve e antigo. Se passou duas semanas, a impressa já sabia de toda a história, o casal foi mais aplaudido ainda, marina foi apresentada, e por ser uma garotinha simpática e inteligente, se tornou querida por todos. Inclusive por gleise, que era chamada de tia pela menina.

Marina já tinha seu quartinho na alvorada, e decidiu que queria a caminha da paris no quarto dela. Lula não negou, e fez rápido oque a filha queria. Marina ia pra escolinha as seis e cinquenta e voltava as onze horas, almoçava com os pais. E pela tarde ficava com Zélia, cuidadora do Palácio, que adorava a menina, as duas passeavam pelo jardim.

Lula havia levado Marina pra conhecer toda a alvorada, e fez até a garota tomar banho na lagoa. Janja como mãe protetora quase teve uma pequena síncope, mas o homem logo acalmou.

– Sabe mamãe, hoje eu fiz uma pintura – A menina conversava atenta, enquanto almoçava com os pais.

– Ah foi? E que pintura você fez? – A loira perguntou entrando no assunto da filha.

– Eu fiz a bebê Paris e fiz você e o papai – ele disse e em seguida bebeu o suco devagar.

Eles criavam marina de uma forma independente, onde poderia comer sozinha, dependendo do alimento. Poderia escolher suas roupinhas, mas sempre com a ajuda dos pais. Eles gostavam de aproveitar a inteligência da menina, para que ela possa crescer sabendo se alto ajudar sozinha.

– Depois quero ver essa pintura – Foi a vez de lula falar.

– Não posso papai, a tia não deixou trazer pra casa, ela colocou no quadrinho da sala – A menina contou.

– Mamãe não quero mais – ela disse empurrando o prato.

– Vamos comer só uma última colher garotinha? – Lula disse devolvendo o prato pra perto dela.

Tiro ao AlvoOnde histórias criam vida. Descubra agora