E se Teresa não fosse a primeira garota a chegar na Clareira?
Ao acordarem em um lugar completamente desconhecido, Eliza e Thomas não se lembram de nada, exceto pelos seus próprios nomes. Agora, ambos terão que traçar sua nova vida ao mesmo tempo qu...
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Thomas parou assustado na porta do quarto.
— Eliza! O que aconteceu? Newt foi me chamar na cozinha.
Ele entrou apressadamente no cômodo e se aproximou dela, que estava sentada na cama.
— Calma, está tudo bem — disse Eliza em um tom baixo, virando-se para Newt, que também estava ali. — O que você falou para ele?
— Falei que ele precisava te ver.
— Eliza, você pode por favor falar algo? — Thomas insistiu, sua expressão ainda preocupada.
— Fecha a porta — Ela pediu, levantando-se da cama.
Ficando de frente para os dois garotos, ela respirou fundo, tentando decidir como agir.
Era definitivamente estranho ver aqueles dois ali, preocupados com ela.
— Pelo amor de Deus! — Thomas gritou e percebendo o tom, murmurou: — Fala logo.
Obrigando Thomas a fazer silêncio, Eliza levantou a camiseta, expondo apenas sua barriga.
Thomas abriu a boca em choque, incapaz de expressar seu susto. Ele se virou para Newt, dando um cutucão no braço dele.
— Se vira! — Ele ordenou ao loiro.
— O quê? — Newt respondeu, confuso.
— Não olha para ela!
— Eu já vi — Disse calmamente.
— Você viu? — Thomas perguntou, ainda em choque. — Eliza, ele viu? Antes de mim?
— Ah, pelo amor de Deus! Essa não é a questão. A questão é: o que vamos fazer?
— Ele eu não sei — falou apontando para Newt. — Mas eu vou te levar na enfermaria.
Thomas se aproximou de Eliza, puxando-a pelo pulso.
— Ei! Calma aí, Thomas — Ela disse, firmando os pés no chão. — Eu estou bem! O problema é que estou com roxos, roxos gigantes e não sei porque estão aqui. Na verdade, eu nem sei por que eu estou aqui!
Thomas desacelerou por um instante, virando-se novamente para Eliza e olhando nos olhos dela.
— O que fizeram com você? — Ele perguntou, agora com um semblante triste.
