E se Teresa não fosse a primeira garota a chegar na Clareira?
Ao acordarem em um lugar completamente desconhecido, Eliza e Thomas não se lembram de nada, exceto pelos seus próprios nomes. Agora, ambos terão que traçar sua nova vida ao mesmo tempo qu...
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Eliza estava fascinada com a menção a uma daquelas Coisas.
Alby estava como alguém que acaba de saber que pode criar asas e voar.
E pela cara do garoto, eles nunca tinham visto o bicho morto.
— Não é um bom momento para gracinhas — comentou.
— Olhe — falou Minho — Eu também não acreditaria em mim se fosse você. Mas acredite, eu vi. Uma daquelas coisas nojentas, gordas e grandonas.
"Sem dúvida nenhuma, nunca tinham visto antes", concluiu ela.
— Você encontrou um Verdugo morto — repetiu Alby.
— Isso mesmo, Alby — Confirmou Minho, as palavras acompanhadas de um tom de irritação. — A uns três quilômetros daqui, perto do Penhasco.
Alby olhou para o Labirinto, depois de novo para Minho.
— Bem... por que não trouxe a criatura de volta com você?
Minho riu de novo, meio grunhido, meio risadinha e Eliza quis rir também, porque pelo que tinha visto aquele bicho bizarro, seria meio impossível trazê-lo até eles.
— Você andou bebendo o molho apimentado do Caçarola? Aquelas coisas devem pesar meia tonelada, cara. Além disso, eu não tocaria em uma delas mesmo que você me desse uma viagem grátis para fora deste lugar.
Alby persistiu nas perguntas, mas Eliza não prestou atenção em nenhuma delas, porque Thomas havia o cutucado.
— Esses dois são estranhos, né? — Ele perguntou, cochichando.
— Eu disse isso desde o começo — Ela respondeu, dando uma risadinha.
— Calma aí, cara — falou Minho. — Você tem que ver por si mesmo. É... estranho.
— Estranho? — Alby pareceu confuso.
— Cara, estou exausto, morrendo de fome e quase com uma insolação. Mas se você estiver a fim de dar um alô para a coisa agora mesmo, podemos ir lá e estar de volta antes que os muros fechem.
Alby olhou para o relógio.
— Melhor esperar até amanhã, na hora de acordar.
— Essa foi a coisa mais inteligente que disse em uma semana. — Minho recompôs-se desencostando do muro, deu um tapinha no braço de Alby, depois partiu em direção à Sede mancando.
— A gente bem que podia ver esse querido que está morto né? — Eliza sussurou em pergunta para Thomas, que riu um pouquinho e concordou positivamente.
Então Alby voltou-se para os dois, pegando eles de surpresa.
— Se sabem de alguma coisa e não me contaram...
Eliza estava sinceramente cansada de ser acusado de saber das coisas e sabia que Thomas também.
Thomas olhou para ela e depois se virou para Alby de forma direta e perguntou:
