E se Teresa não fosse a primeira garota a chegar na Clareira?
Ao acordarem em um lugar completamente desconhecido, Eliza e Thomas não se lembram de nada, exceto pelos seus próprios nomes. Agora, ambos terão que traçar sua nova vida ao mesmo tempo qu...
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Com o balde em sua mão, Thomas se encaminha para dentro da floresta.
— Isso mesmo, Trolha. Vá pegar o fertilizante... você sabe onde fica, bem no meio da floresta. — Sussurrou ironizando para si mesmo.
Era estranho, ao falar aquele vocabulário local ele se sentia mais em casa, como se fizesse parte da Clareira.
As árvores eram altas, com troncos robustos, embalados firmemente junto, até a copa com folhas grossas. O ar em torno dele tinha um tom esverdeado, em silêncio, como se em apenas alguns minutos do dia fosse anoitecer. Era de alguma forma belo e terrível ao mesmo tempo.
Um galho estalou em algum lugar à sua direita e balançou a cabeça nessa direção.
—Quem está aí? Gritou Thomas, com um arrepio de medo passando por seus ombros.
Prendeu a respiração e ouviu. Outro clique, desta vez mais alto, quase como se alguém tivesse quebrado um pedaço de pau acima dos joelhos.
— Sou eu, Thomas. O novo garoto. Bem, o segundo garoto mais novo. — Ele fez uma careta e balançou a cabeça, esperando que agora não houvesse ninguém. Soava como um completo idiota.
Nem ouviu mais sons vindo daquela direção, então voltou sua atenção ao percurso inicial.
Um arrepio Gelado correu em sua espinha. Ele havia chegado ao cemitério.
A compensação era pequena, por cerca de trinta metros quadrados e coberto com uma espessa camada de folhas que cresceram perto do chão. Thomas podia ver várias cruzes de madeira preparadas furando desajeitadamente com este através desse crescimento, suas peças horizontais fixas na vertical com um cordel lascado. As lápides dos túmulos tinham sido pintadas de branco, por alguém com uma pressa óbvia. Os nomes haviam sido esculpidos na madeira. Thomas se aproximou, hesitante, com a aproximação e ajoelhou-se para olhar.
Ele se inclinou próximo da primeira cruz. Parecia fresca e tinha um nome: "Stephen".
Stephen, Thomas pensou, sentindo uma dor inesperada em seu peito.
— Qual é a sua história? Chuck te irritou até à morte?
Ele se levantou e caminhou até uma outra cruz, era quase completamente coberta de ervas daninhas, a terra firme em sua base. Quem quer que fosse, deveria ter sido um dos primeiros a morrer, pois seu túmulo parecia mais velho. O nome era George.
Ao tempo em que ele se abaixava para observar a lápide do outro Clareano, um barulho soou pela floresta, como um galho se partindo.
Em seguida, outro barulho. Em seguida, outro. Se aproximando.
E a escuridão era intensa.
— Quem está aí? — Ele chamou com uma voz trêmula, oca, soou como se estivesse falando dentro de um túnel.