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Coronel

Coronel: Solta ela caralho. -Falei apontando a glock pra ele.

Lc: Deixa eu pensar. -Colocou a mão no queixo. -Tô afim não, tu escolhe, ou você ou ela morre.

Olhei pra ela que tava tentando estancar o sangue da perna e voltei a olhar pra ele.

Sei que se eu morrer agora vai ter gente que vai me vingar, primeiro que nem sair vivo daqui ele vai.

Essa era a minha escolha, deixar ela ir.

Coronel: Solta ela e eu me entrego.

Gabriela: Murilo, por favor. -Falou chorando.

Coronel: Relaxa neguinha, eu sei o que eu tô fazendo. -Sorri por ela ter me chamado pelo nome.

Lc: Que lindo! Tô até emocionado. -Debochou novamente. -Comigo você não era assim sua piranha. -Olhou pra mim de novo. -Iai, solta a porra da arma.

Agachei olhando pra ele colocando a arma no chão.

Fiquei em pé com as mãos pra cima em forma de redenção.

Tava torcendo pra alguém aparecer aqui, qualquer um dos meninos. Mas quando a gente precisa ninguém aparece nessa porra.

Coronel: Solta ela agora, deixa ela ir embora, ja fiz o que tu mandou, agora é sua vez de fazer o que eu pedi.

Lc: Chuta ela pra cá. -Apontou pra arma que tava no chão. -Não confio em tu, tá achando que eu nasci ontem? Até nasci, fiz aniversário e vim pegar meu presente.

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