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Coronel

Eu não sabia oque tava acontecendo comigo, papo reto.

Nunca fiquei assim por conta de mulher nenhuma, principalmente por essas aqui do morro.

Mas essa filha da puta tinha despertado um barulho em mim que eu não sabia explicar.

Gabriela: To esperando você responder oque tu quer comigo pra eu poder ir dormir e tu meter o pé da minha casa.

Coronel: Quer mesmo saber?

Ela arqueou a sobrancelha e ficou me encarando.

Eu ainda tava sob o efeito do álcool, oque me deixava com mais coragem do que eu ja tenho.

Gabriela: Tô esperando. -Cruzou os braços.

Coronel: Você tá me deixando maluco, demônia.

Gabriela: Tenho culpa? -Fez cara de deboche.

Lógico que tem, filha da puta gostosa do caralho. Tiro esse deboche dela na hora.

Coronel: Você se faz né? Tô falando namoral contigo, mandada do caralho.

Gabriela: Eu não posso fazer nada por você Coronel, sinto muito.

Fui me aproximando dela e ela recuando, até que ela bateu na parede e eu fiquei encarando ela.

A garota era linda pra caralho, não tinha como negar.

Tirei a faca da mão dela e joguei no chão.

Gabriela: Oque tu pensa que tá fazendo Coronel?

Coronel: Quero saber oque você ta fazendo com a minha cabeça, maldita.

Ela ia falar alguma coisa, mas eu não deixei.

Depois de anos tive coragem de beijar outra. E o caralho do beijo dela era perfeito, encaixava perfeitamente.

Tudo nessa diaba era perfeito.

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