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Gabriela

Eu sentir a necessidade de falar tudo pra ele, desde o início até agora, mas eu só sabia chorar, achava que ele ia querer me matar, por achar que eu supostamente seria uma X9.

Eu confio desconfiando, vai que ele só quer saber até onde eu vou com a suposta mentira.

Coronel: Posso ficar aqui hoje? -Falou deitando na minha cama.

Muito folgado esse homem.

Gabriela: Já tá até deitado né? -Olho pra ele. -Vou fazer mais oque?

Coronel: Mandada, sua sorte é que eu sou amarradão na sua.

Gabriela: Você não desiste né? -Revirei os olhos.

Coronel: Eu sou brasileiro fia, desisto nunca. -Me deu um selinho e virou olhando pro teto. -E não revira o olho pra mim não, mandada.

Eu odiava admitir que eu estava sentindo algo por ele.

Ainda mais depois de tudo que ele fez comigo, eu odeio sentir que eu to me apaixonando por esse homem.

Coronel: Tô falando contigo, doidona.

Olhei pra ele que tava olhando pra mim.

Gabriela: Que foi agora Coronel? -Fiz cara de tédio. -Vai dormir cara, são quase cinco da manhã. -Olhei pra ele.

Coronel: Coe garota, eu quero ter uma família contigo, me ajuda a te ajudar.

Gabriela: Boa noite Coronel! -Virei pro lado da parede e fiquei esperando ele falar alguma coisa.

Eu tenho certeza que ele não vai aguentar muito tempo, por isso vou me afastar o quanto eu puder dele.

Coronel: Chatona mané. -Sentir ele me abraçando e colocando o rosto no meu pescoço.

Não demorou muito pra ele cair no sono e eu também.

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