Coronel
Acordei e a doidona não tava mais na cama. Tomei um banho e desci pra procurar ela.
Cheguei na cozinha e ela tava de costas fazendo alguma coisa no fogão.
Me aproximei dei um tapa na bunda dela e beijei se pescoço.
Coronel: Bom dia neguinha, porque não me acordou? -Me afastei dela. -Cadê o menor?
Gabriela: Bom dia Coronel, te chamei pra caralho te balancei te dei tapa e tu não acordou, me estressei e deixei tu lá -Falou sem olhar pra mim. -Levei ele pra escola desde cedo.
Coronel: Meu nome é Murilo, para de me chamar assim. -Fechei a cara. -Palhaçada ficar me chamando pelo vulgo.
Gabriela: Que bipolaridade do caralho hein Coronel, uma hora tu quer que eu te chame pelo vulgo e outra você quer que eu te chame pelo nome, porra se decide cara. -Olhou pra mim depois de um tempo. -"Precisa saber meu nome não, meu vulgo é Coronel, só isso que tu precisa saber". -Fez aspas com a mão.
Jogou na minha cara do primeiro dia que ela foi me visitar na cadeia.
Ela queria oque? Nem conhecia ela direito, como eu ia falar meu nome assim de cara?
Coronel: Da um desconto né? -Falei olhando pra ela. -Eu não te conhecia e nem sabia de nada da sua vida, te perguntei varias vezes e tu nunca abriu o bico. -Me aproximei dela novamente. -Me desculpa cara, agora eu sei quem tu é e te conheço.
Gabriela: Ta bom, ja acabou? -Desviou o olhar. -Acho melhor tu ir trabalhar.
Coronel: Jae. -Me afastei e andei até a porta. -Quando conseguir confiar em mim, me procura, tu sabe onde me encontrar. -Falei alto pra ela escutar.
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Sobre Nós.
FanficA tristeza é como uma teia de aranha. Você não a vê até ser capturado por ela e então precisar lutar para se libertar.