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Gabriela

Eu não tava entendendo nada, sair correndo pra chamar os médicos.

Gabriela: Pelo amor de Deus, alguém me ajuda, eu não sei oque ta acontecendo, ela tava falando e do nada começou a sair uns barulhos do aparelho.

O médico que cuida dela passou correndo com algumas enfermeiras e eu fui atrás também.

-A senhora só pode vim até aqui.

Eu já tava ficando desesperada, não me deixaram entrar.

E eu não tava sabendo oque tava acontecendo.

Liguei pro Fael e ele atendeu na mesma hora.

-Fala gatinha.

Gabriela: Tem como vim pro hospital? Porfavor.

-Qual foi nega? Aconteceu algum bagulho?

Gabriela: Minha mãe tá mal pra caralho, e eu to com medo de ficar aqui sozinha.

-Calma ae, relaxa, marca 10 que eu tô chegando.

Gabriela: Obrigada!

Desliguei o celular e comecei a ficar impaciente.

Ninguém falava nada, eu tava quase entrando naquele quarto.

Começou uma movimentação muito estranha vindo de lá e eu levantei logo.

Gabriela: Oque aconteceu? -Perguntei preocupada.

-Vamos ter que levar ela pra sala de cirurgia, ela teve uma parada cardíaca e é bem provável que o câncer esteja avançando muito rápido.

Gabriela: E oque eu faço?

-A senhora espera. -Saiu correndo e me deixou falando sozinha.

Eu odeio hospitais com todas as minhas forças, sempre odiei, desde pequena.

Sentei de novo e fiquei esperando o Fael chegar.

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