Coronel🥷🏽
Nove meses depois..Gabriela: Eu vou te matar Murilo! -Apertou minha mão. —Maldita hora que eu fui te visitar naquele caralho.
Coronel: Eu te amo também neguinha. -Dei um beijo na testa dela.
Minha neguinha tava em trabalho de parto, minha Flora tava chegando.
Só de pensar que ela vai ser igual a Gabriela quando crescer eu fico desesperado.
Se com uma eu ja to ficando maluco, imagina com duas, vou me internar no hospício porque vou ficar doido de vez.
Gabriela: Esse hospital não chega nunca? -Gritou e quase arrancou minha mão.
Coronel: Respira ai gata, eu tenho que ter duas mãos pra dirigir tá? -Beijei a mão dela.
Gabriela: Minha filha vai vim com a sua cara, porque eu tô com odio de você. -Gemeu e respirou fundo.
Graças a deus eu sou homem, papo reto, ia aguentar essas parada comigo não.
Coronel: Tamo chegando já, respira. -De tanto ela ta nervosa, o nervosismo dela passou pra mim.
Gabriela: Se você mandar eu respirar mais uma vez eu vou meter a mão na sua cara. -Passou a mão na barriga.
Chagamos no hospital e eu estacionei o carro.
Tirei ela do carro com cuidado e chamei uma enfermeira.
A garota mo atiradora pro meu lado, fechei logo a cara pra ela. Deveria nem tá trabalhando aqui uma puta dessa.
Ta vendo que o cara tá com a mulher grávida em trabalho de parto e fica se jogando pra cima, tem noção nenhuma, Gabriela que me ensinou isso.
Coronel: Tu encostar em mim de novo eu estouro sua cara. -Falei baixo só pra ela ouvir. —Ta cega? Não ta vendo que tô acompanhando a minha mulher não?
Ela me olhou com de medo e chamou outra menina pra levar a Gabi.
Não queria que a Gabriela escutasse, porque ia dar problema e eu ia matar essa enfermeira. E eu só quero que minha filha nasça logo e bem.
—O senhor quer acompanhar o parto? -Perguntou mais não deu tempo de responder.
Gabriela: Nem fudendo que você vai entrar, fica aqui e espera, eu não quero ver a sua cara. -Falou e eu sorri.
Eu amo essa maluca.
A enfermeira levou ela pra sala de parto e eu fiquei esperando na recepção.
Já tava ficando maluco, não tinha notícias de ninguém.
Não sabia se minha filha ja tinha nascido ou se a Gabriela tava bem.
Depois de um tempo a médica apareceu e veio na minha direção.
—Marido da Gabriela Andrade? -Perguntou com o sorriso no rosto.
Coronel: Sou eu sim, como ela tá? -Perguntei nervoso. —E a minha filha?
—Parabéns papai, sua menininha é muito linda e saudável. -Estendeu a mão. —Pode entrar, ela tá no quarto 120, no segundo andar.
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Sobre Nós.
Hayran KurguA tristeza é como uma teia de aranha. Você não a vê até ser capturado por ela e então precisar lutar para se libertar.