— Você se voluntariou!!
Ela estava certa, eu não podia contra esse argumento.
Antes que eu falasse qualquer coisa, Sanemi entrou na sala com mais fotos.
— Caralho, como a sua mãe conseguiu tanta cocaína?— Ele chegou com as fotos.— Tinha tipo uns 300 kilos de cocaína purinha.
— Ela tem os fornecedores dela.— Yuna riu.
— Cês tão bem? Tipo, eu entrei vocês estavam meio tensos....— Ele se sentou.
— Está tudo bem, foi apenas uma conversa com Rengoku, mas já entendemos nossos objetivos.— Ela segurou o celular e pegou as chaves do apartamento.— Bom, eu vou indo que o ônibus irá passar daqui a 40 minutos.
Ela saiu da sala e Sanemi me encarou de braços cruzados.
— Vai deixar ela ir sozinha e de ônibus?— Sanemi perguntou.
— É o que ela quer não é? Não posso interferir nas vontades dela.— Me levantei e sai da sala.
Sai da delegacia com o carro e voltei para o meu apartamento, entrei já cumprimentando meus filhos que estavam na sala assistindo TV.
— Ué pai? Cadê a Yuna?— Tanjiro perguntou.
— Está vindo de ônibus.— Fui até a cozinha.— Querem comer o que?
— Como assim ela está vindo de ônibus?— Tanjiro parou na porta da cozinha me olhando.
— Ela pegou o celular, as chaves e disse que viria de ônibus.
— E o senhor deixou porque???!— Ele estava com indignação na voz.— Não foi o senhor quem me disse que devemos proteger os outros, caralho pai!! Primeiro que está tarde da noite, segundo que ele está sendo procurada por quase todos os gangsters do Japão.
— E terceiro, você não faz esse tipo de coisa.— Nezuko apareceu segurando um saco de gelo na barriga.
— A Nezuko tá certa, porque tá com raiva dela?? Foi pelo aconteceu com a Nezuko?
— Pode ter certeza que foi, não viu ele falando com ela? Ele foi muito duro com ela, agora eles dois estão brigados.— Nezuko respondeu se sentando a mesa.
— É sério isso? Que infantilidade.
— Okay, okay!!— Levantei as mãos me rendendo.— Assim que ela chegar, eu irei falar com ela pode ser?
— Deveria ir atrás dela.— Nezuko falou com uma certa raiva.
— Ela já deve ter pegado o ônibus.— Tanjiro falou olhando o relógio.— Na verdade, acho que ela já deveria ter chegado não?
— Acho que sim....
Duas horas...
Três horas....
Quatro horas....
— Pelo amor de Deus, a gente precisa abrir uma ocorrência de desaparecimento.
Nezuko comentou e logo em seguida o celular de Tanjiro começou a tocar, ele atendeu e pôs no viva voz.
— Mitsuri-san? Tudo bem?
— Tanjiro? Cadê o Rengoku? Estou ligando para ele faz horas.
Toquei no meu corpo procurando meu celular e não achando nada.
— TANJIRO, CADÊ SEU PAI!!!— Mitsuri gritou desesperadamente.
— Eu tô aqui, Mit, fala comigo.— Falei pegando o celular.— Mitsuri? Mitsuri!!!
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We are one - Kyōjurō Rengoku
أدب الهواةMeu amor por você atravessa barreiras, assim como a munição da minha arma.