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Dias se passaram desde que tudo começou, pesquisamos muito e eu me aproximei dos demais policiais da equipe.

Hoje é domingo pela manhã e Kyōjurō saiu com Sanemi em um trabalho, Tanjiro está na casa dos amigos e eu e Nezuko estamos em casa. Ela estava no quarto estudando e eu resolvi redecorar, Rengoku me deu o cartão e liberação para eu deixar o apartamento do jeito mais confortável possível.

Fui até o quarto de Nezuko e bati na porta.

— Entra.— Ela falou.

— Nezuko, querida, estou indo fazer umas comprinhas você quer ir comigo?— Falei entrando.

— Sim, sim, deixa eu só passar um gloss.— Ela sorriu.

Peguei o carro e fomos até a loja de decorações para casa.
Peguei um carrinho e fui colocando coisas enquanto conversava com ela, ela estava feliz, muito feliz.

— Yuna-san, posso lhe fazer uma pergunta?

— Claro docinho.— Sorri receptiva.

— Como foi sua primeira vez?

— O que?— Tropecei nos meus próprios vez caindo e empurrando o carrinho para longe.

— Yuna!! Cuidado.— Ela me ajudou a levantar e pegou o carrinho então eu me arrumava.

— Nezuko, querida, eu nunca tive uma primeira vez.— Fiquei envergonhada.

— Mesmo? Me desculpe a pergunta.

— Mas porque quer saber?— Continuei andando.

— É que a minha primeira vez foi incrível e eu não tenho uma melhor amiga para contar e o Tanjiro também não sabe.

— Então é tipo, papo de menina?— Ela concordou com a cabeça.— Minha nossa, eu nunca tive isso, devemos comprar chocolate, marshmallow e sorvete.

Rimos e fomos comprar tudo que era necessário, voltamos para casa e eu deixei tudo bem organizado antes de colocar um pijaa e começar a tarde de besteira das meninas.

Nezuko falava com vergonha de como tudo havia sido, pelo jeito ela conseguiu aproveitar o intercâmbio muito bem.

A tarde foi maravilhosa, Nezuko dormiu no sofá e eu fui terminar de organizar tudo. Na

— Mas que merda!!— Falei em voz alta quando vi o jarro de flores que comprei quebrado.

— O que foi, Yuna?— Rengoku apareceu na porta da cozinha e eu mostrei o jarro.— Quer ir lá trocar?

— Não é incomodo? Você acabou de chegar.

— Nada, vamos.— Ele foi saindo e eu corri para por um short, cropped e um cardigã.

Sai correndo até a porta e ele estava me esperando na moto, subi e fomos até a loja novamente, entramos e andando pelos corredores percebi que estávamos sendo seguidos.

— Rengoku.— Cheguei perto dele e ele me olhou.— A minha direita final do corredor e na porta de entrada.

Ele olhou rapidamente e voltou o olhar para mim.

— Acha que estamos sendo seguidos?

— Tenho certeza.

Trocamos o jarro por um novo e fomos para casa, mas percebemos o carros nos seguindo, Rengoku  entrou em uma rua feita de boates, pedi para que ele parasse, entramos e fomos passando pela pessoas, peguei o boné de um cara e levei Rengoku para a área de cima da boate.

Percebi que eles ainda estavam atrás da gente, empurrei Rengoku até a parede colocando o boné nele e bagunçando meu cabelo.

— Pronto?

We are one - Kyōjurō RengokuOnde histórias criam vida. Descubra agora