Hoje é uma sexta-feira, eu me encontro sentada na sala de interrogação mexendo nos papéis de Kira, por um momento eu parei e observei o local lembrando das vezes que estive aqui e do dia que conheci Rengoku, ele foi tão doce e gentil comigo.
Eu sorri ao lembrar das coisas que passamos, de como evoluímos tão rápido, comecei a lembrar dos seus toques na minha pele, dos beijos no meu pescoço, das suas mãos grandes apertando bem a minha bunda e segurando meu cabelo.
Joguei a cabeça para trás suspirando pesadamente, eu encarava o teto apenas imaginando como sou feliz com ele...
- YUNA!!- Genya abriu a porta bruscamente.
- Genya? O que foi? Achei que estivesse de licença.- Levantei da cadeira.
- Eu estou, quebrei o braço em duas partes, mas ai eu vim entregar uns papéis ao Gyomei e ele pediu para que eu ficasse responsável pelo rádio por um tempo e eu estava cuidando do rádio direcionado ao Sanemi e do Rengoku e...
- Genya, aconteceu alguma coisa com o Rengoku?- Eu fui até ele segurando seu rosto.
- Rengoku foi baleado.
- Qual hospital??
- O central.
- Tranca a sala, eu tô indo para lá.- Lhe entreguei a chave e sai correndo para pegar a moto.
Dirigi desesperadamente até o hospital estacionando a moto de qualquer jeito no estacionamento, corri entrando na recepção.
- Moça, bom dia, policial baleado, deve ter chegado em poucos minutos, ele era grande e forte com cabelos loiros e pontas avermelhadas.
- Preciso que preencha o formulário.- A recepcionista falou.
- Tem como só me falar onde ele tá? Só preciso saber se ele tá bem.
- Preencha.- Ela bateu na prancheta.- O formulário.
- Olha aqui, sua puta, o meu homem está ferido e eu preciso de notícias dele!!
- Yuna.- Senti uma mão no meu ombro.- Ela está comigo.- Sanemi mostrou o distintivo.
- Como ele está? Ele tá bem?
- Ele foi baleado por um agente da sua mãe, vai querer interrogar ele?- Ele sorriu.
- Vou.
- Se acalma tá, ele tá bem, foi só um tiro, já o tamanho do seu homem.- Ele deu um sorriso maior do que já tinha no rosto.
- Isso.... Então né.- Eu ri sem graça.
- Relaxa, eu já tava sabendo.
Ficamos por umas horas esperando até que um médico pediu para que fossemos até ele, ele receberia alta ainda naquele dia.
Primeiro Sanemi entrou no quarto e conversou o que tinha que conversar, assim que saiu me chamou no canto me dando as instruções que eu deveria saber sobre o interrogatório com o homem que atirou em Rengoku.
Sanemi saiu e eu respirei fundo antes de entrar na sala, entrei fechando a porta e olhei para Rengoku que estava com o ombro enfaixado.
- E aí, minha gatinha? Cê tá bem?- Ele se sentou na maca me puxando com um dos braços.
- Não acha que eu deveria perguntar isso a você?
- Foi só um tiro no ombro, nada demais.- Ele sorriu.- Desculpe, foi uma piada de mal gosto.
- Você não deveria fazer essas piadas, eu poderia ter perdido você, eu nunca iria me perdoar.
- Yuna, não é culpa sua.
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We are one - Kyōjurō Rengoku
FanficMeu amor por você atravessa barreiras, assim como a munição da minha arma.