Capítulo 19

75 14 15
                                    

20 de maio — 13:45
Segunda-Feira

   Entrei na casa dos meus pais com umas sacolas nas mãos, comprei dois refrigerantes, um suco e uma caixinha de cerveja, tudo já gelado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entrei na casa dos meus pais com umas sacolas nas mãos, comprei dois refrigerantes, um suco e uma caixinha de cerveja, tudo já gelado.

— Cheirinho bom, ein. — Fui lá para trás vendo minha branquela junto da minha mãe sentadas ao redor da mesa de plástico, e meu pai na churrasqueira.

— Só faltava você, filho. — Me aproximei beijando a cabeça da minha mãe pedindo bença e fiz o mesmo com meu pai.

— Está tudo gelado. — Coloquei a coca sobre a mesa, pegando uma latinha da cerveja. — Já está tudo pronto?

— Já saiu linguiça e a carne está quase. — Meu pai respondeu me estendendo um prato com linguiça, peguei duas comendo.

— O restante da comida já está pronta, vamos comer? — Minha mãe perguntou, eu concordei abrindo a latinha e pus em dois copos, entregando um para o meu pai.

— Estou cheio de fome. — A branquela me olhou de canto de olho. — O que foi?

— Nem parece que comeu salgado antes de vir para cá. — Negou se levantando, eu sorri de lado abraçando minha branquela deixando um cheiro em seu pescoço, tomando cuidado para não molhar ela com a cerveja.

— Estou em fase de crescimento. — Zoei ouvindo a risada dos meus pais. — O que a senhora fez de bom, mãe? — Me aproximei com a Zahara da mesa que estavam as comidas.

— Arroz, salada, farofa, vinagrete e maionese. Não fiz feijão hoje. — Explicou chegando do nosso lado.

— O que tem já está ótimo. — Roubei um bacon da farofa, recebendo um olhadão da dona Paloma. — Te amo, minha coroa. — Zoei abraçando ela, enchendo a mesma de beijos.

— Seu preto safado, é igualzinho seu pai. — Bateu fraco nas minhas costas, eu gargalhei com a branquela e o meu pai.

— Filho de preto safado, preto safado é. — Meu pai piscou para mim, eu sorri fazendo joinha para meu coroa.

— Vocês são uma figura. — A branquela riu me entregando um prato, agradeci tirando a minha comida. Ela já estava até com outra roupa, deve ter trocado pelo calor. — Essa farofa está gotosinha. — Pegou mais.

— Coloca um pouco aqui para mim, branquela.
— Estendi meu prato, ela colocou uma colher cheia. — Valeu. — Lhe dei um selinho.

    Nós sementamos lá na mesa para comer e meu pai trouxe o prato com mais linguiça, agora também com carne e coração de galinha.

— Tem pão de alho não, amor? — Minha mãe perguntou comendo uma carne com gordura, a coroa é apaixonada.

— Já vou colocar.

Nosso jeito de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora