20 de maio — 13:45
Segunda-FeiraEntrei na casa dos meus pais com umas sacolas nas mãos, comprei dois refrigerantes, um suco e uma caixinha de cerveja, tudo já gelado.
— Cheirinho bom, ein. — Fui lá para trás vendo minha branquela junto da minha mãe sentadas ao redor da mesa de plástico, e meu pai na churrasqueira.
— Só faltava você, filho. — Me aproximei beijando a cabeça da minha mãe pedindo bença e fiz o mesmo com meu pai.
— Está tudo gelado. — Coloquei a coca sobre a mesa, pegando uma latinha da cerveja. — Já está tudo pronto?
— Já saiu linguiça e a carne está quase. — Meu pai respondeu me estendendo um prato com linguiça, peguei duas comendo.
— O restante da comida já está pronta, vamos comer? — Minha mãe perguntou, eu concordei abrindo a latinha e pus em dois copos, entregando um para o meu pai.
— Estou cheio de fome. — A branquela me olhou de canto de olho. — O que foi?
— Nem parece que comeu salgado antes de vir para cá. — Negou se levantando, eu sorri de lado abraçando minha branquela deixando um cheiro em seu pescoço, tomando cuidado para não molhar ela com a cerveja.
— Estou em fase de crescimento. — Zoei ouvindo a risada dos meus pais. — O que a senhora fez de bom, mãe? — Me aproximei com a Zahara da mesa que estavam as comidas.
— Arroz, salada, farofa, vinagrete e maionese. Não fiz feijão hoje. — Explicou chegando do nosso lado.
— O que tem já está ótimo. — Roubei um bacon da farofa, recebendo um olhadão da dona Paloma. — Te amo, minha coroa. — Zoei abraçando ela, enchendo a mesma de beijos.
— Seu preto safado, é igualzinho seu pai. — Bateu fraco nas minhas costas, eu gargalhei com a branquela e o meu pai.
— Filho de preto safado, preto safado é. — Meu pai piscou para mim, eu sorri fazendo joinha para meu coroa.
— Vocês são uma figura. — A branquela riu me entregando um prato, agradeci tirando a minha comida. Ela já estava até com outra roupa, deve ter trocado pelo calor. — Essa farofa está gotosinha. — Pegou mais.
— Coloca um pouco aqui para mim, branquela.
— Estendi meu prato, ela colocou uma colher cheia. — Valeu. — Lhe dei um selinho.Nós sementamos lá na mesa para comer e meu pai trouxe o prato com mais linguiça, agora também com carne e coração de galinha.
— Tem pão de alho não, amor? — Minha mãe perguntou comendo uma carne com gordura, a coroa é apaixonada.
— Já vou colocar.
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Nosso jeito de amar
RomanceZahara saiu de um noivado arruinado por uma traição, focada em seu trabalho como professora não imaginava que um vizinho novo faria sua vida, agora calma, voltar a ser agitada. João Victor retornou para sua cidade natal depois de cinco anos, com a...