Capítulo 13

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02 de maio — 16:56
Quinta-Feira 

     A raiva por Zahara cada dia mais crescia em meu peito ao ver meu noivo tão focado naquelazinha, Felipe acha que eu não sei o que anda fazendo e planejando e tudo por aquela garota, mas estou farta de ser boazinha, agora essa inútil vai ter o ...

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     A raiva por Zahara cada dia mais crescia em meu peito ao ver meu noivo tão focado naquelazinha, Felipe acha que eu não sei o que anda fazendo e planejando e tudo por aquela garota, mas estou farta de ser boazinha, agora essa inútil vai ter o que merece.

   Zahara sempre se fez de boa moça, tão tola, digna de pena. Ela não vai roubar meu noivo de mim, nem que para isso eu tenha que jogar sujo para a afetar. E eu não me importo de vê-la sofrer por isso.

    Olhei o papel em minhas mãos com o número da peça chave para meu plano, foi fácil conseguir, apenas precisei jogar meu charme para o subdiretor e tcharam, número nas mãos.

   Disquei o número em meu celular e sorri me admirando no espelho, não precisou mais que dois toques para atenderem.

— Boa tarde. — A voz grossa soou me fazendo aumentar o sorriso.

— Boa tarde, estou falando com o senhor Tadeu Bittencourt? — Forcei uma voz de choro limpando o gloss borrado no canto dos meus lábios.

— Sou eu sim, quem está falando?

— Me chamo Débora, muito prazer. Meu filho estuda em uma das unidades da sua escola, eu tentei de várias maneiras evitar incomoda-lo com esse assunto mas não posso permitir que isso passe impune novamente. — Mamãe entrou no quarto prestes a falar algo mas fiz sinal para que ficasse em silêncio, a mesma franziu o cenho desconfiada e se sentou em minha cama.

— E qual seriam esses problemas, senhora... — Busquei um sobrenome em minha mente, não poderia ser o meu verdadeiro, o nome já foi arriscado demais.

— Nascimento.

— Claro, no que posso ajudar a senhora?

— Meu filho tem dois anos e meio, é um amor de menino mas de uns dias para cá ele chegou da escola com alguns hematomas, está bem desconfiado até mesmo comigo e meu marido. — Forcei um choro percebendo mamãe negar rápido. — Tentamos fazer ele dizer quem havia feito isso, pensávamos que poderiam ser seus coleguinhas pois o senhor sabe que nessa idade as crianças acabam se desentendendo mesmo mas eu fiquei horrorizada com o que ouvi. — Imitei um soluço, jogando meus cabelos perfeitos para o lado. — Me desculpe, é doloroso relembrar...

— Se acalme e me explique melhor, por favor, para que eu possa resolver a situação da senhora. — O tom de voz do homem era de preocupação, afinal, um homem rico com várias unidades de ensino não vai querer que seu nome seja jogado na lama com acusações.

— Meu pequeno disse que sua professora havia feito isso, aquela mulher bateu no meu filho, o agrediu e sabe se lá Deus o que mais ela fez com ele e talvez com outras crianças. Tentei contatar o colégio porém não consegui, então resolvi ligar para o senhor para que isso possa ser resolvido. Caso contrario terei que tirar meu filho da sua rede de ensino e entrar com um processo contra a escola, meu marido já contatou nossos advogados e já queria entrar com um processo mas eu compreendo que o senhor é um homem ocupado, de boa índole e que não teria como ter conhecimento desses acontecimento.

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