Capítulo 17

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17 de maio — 16:45
Sexta-feira

     Deixei minha mochila do lado do guarda-roupa e penteei meu cabelo, tem mais roupa minha aqui do que na minha casa, nessas duas semanas ficando aqui direto trouxe muitas coisas minhas

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     Deixei minha mochila do lado do guarda-roupa e penteei meu cabelo, tem mais roupa minha aqui do que na minha casa, nessas duas semanas ficando aqui direto trouxe muitas coisas minhas.

   Admito que fico aliviado em ver a branquela bem mas sei que vou ter que voltar para casa em algum momento, e na boa, eu vou sentir pra caraca.

   A perda do nosso bebê fez eu enxergar tanta coisa, me fez mudar de um dia para o outro e eu até gosto dessa nova versão do João Victor, eu nunca fui muito imaturo mas tinha meus momentos de imaturidade, mas agora eu penso em uma família, penso principalmente na Zahara, aquela branquela atrevida mexeu tanto com a minha cabeça e ainda mexe que as vezes eu acho que vou ficar maluco.

— João, você tem desodorante aí? — Renato perguntou entrando no quarto enquanto secava o cabelo.

— Tenho. — Joguei para o mesmo que pegou.

— Metade das suas coisas estão aqui. — Riu passando e me devolvendo. — Já viu aquilo que tu me perguntou?

— Vi. — Peguei a caixinha no bolso da minha mochila e sacudi. Renato sorriu pegando para ver. — Se ela ver isso antes do tempo eu bato em você. — Ameacei passando o desodorante.

— Relaxa, elas estão arrumando a mesa. — Me devolveu a caixinha. — Já te falei, esteja mesmo certo de que quer isso porque se fizer a Zaza sofrer igual ou mais do que ela sofreu, eu esqueço que somos quase irmãos e corto qualquer relação contigo.

— Não sou um pirralho não, Renato, sou homem. — Guardei no mesmo lugar. — Se eu quisesse brincar ou machucar a Zahara, nem começaria esse namoro falso e muito menos deixaria chegar onde chegou.

— Acho bom mesmo. Vamos? — Concordei estendendo a toalha na janela.

Saímos do quarto indo até a sala, a branquela e a Yasmin já estavam sentadas e riam de alguma coisa. Sorri de lado vendo o sorriso da Zahara, parecia ainda mais lindo do que antes.

— Do que estão rindo? — Nado perguntou se sentando do lado da Yasmin. Me sentei ao lado da branquela e a mesma sorriu me dando um cheiro.

— Está cheiroso. — Sussurrou. Sorri dando um selinho nela e pus minha mão em sua perna.

— Zahara estava confirmando o que você disse sobre o dia das mães. — Yasmin respondeu pegando café.

— Pô, sinto a dor até hoje. — Meu primo fez uma careta engraçada.

— Pô, aquele tombo foi sinistro. — Ri da cara do Renato. O cara foi correr no piso molhado e tomou um tombo do caramba, está roxo até agora.

— Eu só vi o vídeo das câmeras que me mandaram, imagina vendo isso presencialmente. — A branquela riu colocando um pedaço de bolo grande no meu prato, não preciso nem ao menos pedir para ela saber do que eu gosto.

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