Capítulo 18

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18 de maio — 03:45
Sábado

     Me encolhi esfregando meus braços com o frio, a frente da loja está uma loucura, tem dois carros da polícia, umas pessoas curiosas, a porta de metal amassada e os vidros espalhadas pela calçada e loja

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Me encolhi esfregando meus braços com o frio, a frente da loja está uma loucura, tem dois carros da polícia, umas pessoas curiosas, a porta de metal amassada e os vidros espalhadas pela calçada e loja.

Eu estou um pouco afastada deixando meu preto e o Nado resolverem, os dois estão muito nervosos e se eu ficasse por perto poderia piorar, até porque eu não entendo nada disso. Decidi vir junto com medo do Victor dirigindo sozinho e nervoso, se eu visse que alguma coisa estava saindo do controle eu assumiria a direção.

— Como assim vocês não pegaram eles? Não estavam fazendo a ronda? — Nado perguntou passando a mão na cabeça. Wilson estava perto deles, ele veio junto com o Renato.

— Os dois conseguiram fugir quando entraram em um dos becos próximos da loja, já estamos trabalhando para conseguir imagens das câmeras de segurança. — Um dos policiais respondeu, Wilson se aproximou de mim respirando fundo.

— Vão conseguir resolver isso? — Perguntei preocupada.

— Eu espero que sim, querida, mas eles vão ter que arcar com as despesas do estrago. — Negou parando do meu lado. — Graças a Deus o prejuízo não foi maior, poderia ficar bem mais caro e quem garante que não fariam coisa pior na loja.

— Tem razão, vai dar tudo certo. — Ele concordou encarando a situação assim como eu. 

     Meia hora depois de muita conversa e confusão, João Victor se aproximou respirando fundo e me abraçou.

— Vou precisar ir na delegacia prestar boletim de ocorrência com o Renato, meu tio vai ficar aqui na loja dando uma geral na bagunça. Vou te deixar em casa antes. — Neguei rápido. — Zahara...

— Não vou embora, vou ficar aqui ajudando o seu tio. — Falei ajeitando o casaco dele. — Fica calmo, vão conseguir achar quem fez isso e vocês vão recuperar todo o prejuízo.

— É dor de cabeça atrás de dor de cabeça. — Ele respirou fundo.

— Vamos, João? — Nado o chamou já perto do carro do Victor.

— Vamos. Estou indo, branquela, quando acabar lá eu volto.

— Tá bom, vão com Deus e relaxa, por favor. — Ele concordou me dando um beijo rápido e foi até o Nado. Os dois entraram no carro e seguiram uma das viaturas da polícia, a outra ficou aqui perto para ficar de olho.

— Vamos entrar, Zaza, cuidado com os cacos de vidro. — Wilson me ajudou a entrar na loja, liguei a luz vendo melhor o estrago que fizeram. — Espero que achem logo quem fez isso.

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