𝐖𝐄 𝐑𝐀𝐂𝐄 𝐀𝐒 𝐎𝐍𝐄; Max Verstappen

10.

POV: Max Verstappen

Eu não sabia o do porquê estava lhe perguntando tais coisas, mas eu não comandava mais o meu corpo, queria saber o que estava acontecendo com Etan.

Isso não era preocupação, obviamente não era!

- Claro que sou eu!- protestei- Eu só quero saber por quê você está diferente..- a expressão tristonha em meu rosto era nítida, por que eu estava triste?

- Eu sempre fui assim Max!- ele aumentou o sorriso e saiu andando, eu peguei seu braço direito e o fiz olhar para mim.

Lágrimas. Lágrimas começaram a sair de seus olhos e ele logo se virou para a parede para esconder o rosto. Coloquei a taça de champanhe em uma mesa perto e virei seu corpo de frente para mim.

- O que está acontecendo Etan?- perguntei novamente, ele começou a chorar mais.

- Nada, eu só..- ele parou fungando- Só estou cansado Max- mentira, sabia que era mentira.

Eu o deixei ir embora.

Ele tentava ao máximo sorrir na mesa e trazer conversas paralelas no ar, Etan olhava para mim vez ou outra e a todo momento parecia que iria chorar novamente, o que me partia o coração, me partia o coração vê-lo daquele jeito.

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A festa havia sido uma verdadeira merda.

Ver Etan daquele jeito mexeu comigo de um jeito descontrolado, não sabia mais o que sentia e sabia que não havia motivos para aquilo. Eu o odeio, porra!

Retirava minha gravata com uma certa força fazendo Kelly me encarar confusa enquanto retirava os brincos de ouro.

— O que foi, meu bem?- ela me perguntou, não respondi e saí do quarto ainda de terno.

Sabia que o brasileiro havia apanhado e comecei a ligar os pontos, era Mark.

Era Mark que surrava o outro e eu me perguntava como ele podia ficar calado em uma situação dessas?

Realmente estava fora de mim pois fui até o quarto do hotel que Murilo havia reservado para todos os seus convidados e bati na porta de forma grotesca.

Etan me atendeu com um roupão que mostrava o seu peitoral vermelho. Não me controlei, entrei no quarto e dei uma surra no homem ruivo que me olhava de cima a baixo a alguns instantes atrás.

— Max! O que diabos está fazendo?!- O asiático estava paralisado com a porta aberta, seus olhinhos arregalados diante a tal cena e eu só conseguia me concentrar em bater no ruivo que estava deitado no chão.

— Seu filho da puta, nunca mais toque um dedo nele, seu desgraçado!- Ficava repetindo as palavras de forma ríspida socando o rosto do outro que apenas gemia.

Me levantei de cima de Mark e o mesmo partiu para cima de mim, mas logo foi impedido por Etan que estava com lágrimas nos olhos, lágrimas doloridas.

O que eu fiz?

Por que fiz isto?

Etan não tem nenhum significado para mim, então por quê me preocupei?