Uma nova aventura pt 2

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(S/n)

— A aventura de hoje é: Desespero no desfiladeiro doce! — Caim disse. — Alguém conseguiu roubar o recurso mais valioso do reino doce. A calda pra panqueca! E cabe a vocês capturar os bandidos.

— Um reino inteiro inteiro de doces? Parece... Grudento. — Bolha diz.

— E bota grudento nisso hein. — Caim concorda.

— Parece ####$#####$??###########.

— Bolha, olha a língua minha filha. — Caik diz sem jeito.

— Err não. — Diz Zooble, se virando para ir embora.

— ZOOBLE PERA AI! — Caim implora. — Eu tô testando uma nova IA nessa aventura. Vai ficar 57 vezes mais imersiva.

— Ah, uma nova IA? Você não vai querer se meter com ela não é não? — Jax pergunta para ela.

— Não. — Ela foi embora.

Jax sorriu e deu de ombros. Eu ainda tenho minhas dúvidas sobre ela.

— Ela é sempre assim? — Eu pergunto a ele.

— Sempre. Mas o que eu posso fazer não é? — Ele zomba.

— Talvez você devia insistir em chamar ela para essa aventura. Não é você que vai manter esse lugar interessante?

— É claro que vou. Mas não vou perturbar a Zooble para ir sendo que ela não quer. — Ele diz.

— Porquê ainda estão parados ai? O desfiladeiro doce precisa de vocês. — Caim abre um portal e nos empurra para dentro dele antes que pudéssemos fazer algo.

Depois que a luz forte sumiu da minha vista, eu pude ver um deserto de areia brilhante e de cor rosa. O ar tinha cheiro de açúcar e coisas doces.

Logo a nossa frente eu pude ver um enorme castelo com uma muralha o cercando. A muralha era feita com biscoitos, casquinhas de sorvete e muros de bolo com glacê.

Ao nosso lado tinha uma grande carroça presa a um dinossauro de goma. Todos subiram nela, tirando eu e Jax. Ele ia subir mas eu entrei na frente dele e subi primeiro. Pude escutar ele resmungar irritado. Eu sorri com isso.

Depois fomos levados até o reino, onde uma multidão enorme de cidadãos que mais pareciam bonecos acenavam alegremente.

— Esse lugar é bem bonito. — Eu digo.

— Ah, devem ser os valentes cavaleiros enviados por deus... — A princesa do reino surge, apontando para um arte do Caim. — Para nossa recente catástrofe.

— Somos nós alteza, aliás o seu reino é incrível. — Diz Ragatha.

A princesa Riu. — Ah já gostei de você.

— Viu Pomni? A princesa já gosta da gente. — Ragatha diz.

— Eu não sou criança, você não tem que me animar. — Ela murmura infeliz.

— Eu suponho que já foram informados sobre sua missão. — A princesa disse. — Aqueles bandidos pegaram o caminhão tanque com xarope. Então, a melhor forma de enfrentar-los é dar um caminhão como aquele.

Um caminhão surge de repente no meio da multidão dos personagens de bala, do qual ele atropelou um dos bonecos que haviam ali.

— Uhh, violência. — Jax sorriu.

— De onde saiu esse caminhão? — Eu pergunto em voz alta.

— Em que época da história a gente tá mesmo? — Pomni pergunta melancólica.

A princesa deu para Ragatha uma chave para os portões do reino. Depois Jax correu para o caminhão querendo dirigir ele, mas se decepcionou com a buzina por ela ter um som açucarado.

Depois que todos subiram, deixamos o reino para trás e seguimos em frente até chegar ao deserto novamente. Logo a frente vimos os bandidos acampados.

Eles fugiram rapidamente assim que nos viram.

— Beleza, Gangle, quando a gente alcançar eles, eu vou pular, entrar no caminhão deles, e meter bala até garantir o caixão lacrado. — Jax sorri presunçosamente.

— Olha Só Jax, eu acho que isso viola os direitos humanos. — Gangle choramingou.

— E parece que eu me importo com isso? Cala boca e pisa fundo! — Ele gritou.

— Quanta delicadeza. — Eu resmungo.

— Olha só Pomni, eu sei que deve ter  algum jeito de você ajudar. — Ragatha diz tentando animar-la. — Quando a gente alcançar eles a gente pode...

— Podemos ser firmes! Tipo assim! — Jax diz.

— AHHHH!!

Jax pegou Pomni pelo pescoço e a jogou para fora do caminhão, onde ela ficou pendurada segurando os dois caminhões.

— Jax!! — Eu e Ragatha gritamos para ele.

— Ah perfeito, fica nessa pose que eu vou pegar uma coisinha. — Jax disse para ela.

— Jax, Seu Ar@#$$bado! — Pomni o xinga, mas como sempre, tudo é censurado.

— Ah fala sério, eu jurava que tinha uma basuca por aqui. Mas tá tão difícil de achar ela. AH! ACHEI! — Jax diz. — Beleza Pomni, fica paradinha que eu passo por cima de você.

— TÁ DE SACANAGEM?? — Ela gritou irritada. Mas acabou se soltando e ficou presa no caminhão dos bandidos.

Depois disso nós seguimos os bandidos por uma estrada que era coberta por pedras, o que nos fez sacudir muito.

Para tentar nos despistar os bandidos ativaram alguma coisa no caminhão que fez ele se encher de espinhos afiados de balas verdes.

Kingle jogou uma âncora que se prendeu em alguma coisa, fazendo o caminhão grudar no outro. Os espinhos atravessaram com tudo as paredes do caminhão, e um deles passou por de trás da minha cabeça e a ponta saiu pela frente.

Eu grito ao ver meu olho esquerdo pendurado pela ponta do espinho. Logo eles sairam e meu olho voltou ao lugar.

Os caminhões se separaram por fim e o nosso dado pela princesa caiu do penhasco, nos levando em direção a um enorme rio de chocolate.

— O que aconteceu? — Gangle pergunta.

— A culpa é toda sua... — Jax disse.

Antes que ele pudesse terminar, nós afundamos no rio de chocolate. Essa aventura não iria acabar tão cedo.

Sentimentos Digitais? | Jax x Male ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora