E se Teresa não fosse a primeira garota a chegar na Clareira?
Ao acordarem em um lugar completamente desconhecido, Eliza e Thomas não se lembram de nada, exceto pelos seus próprios nomes. Agora, ambos terão que traçar sua nova vida ao mesmo tempo qu...
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- horas antes, na Clareira.
Newt.
A hora do almoço, a melhor parte do dia para o loiro, era seu momento de paz, seu momento de descanço depois de uma longa manhã de trabalho.
Mas naquele momento não.
Minho e Alby. Deveriam ter voltado para Clareira, mas ainda não estavam ali.
Tentou ignorar o pensamento indo até os outros Fedelhos.
Na mesa, ele se sentou com Chuck, Winston e o novato Thommy... mas Eliza, ela novamente não estava ali.
E talvez uma pontinha de saudade apertava seu peito, sentimento esse que o mesmo nem compreendia.
Newt gostava da companhia da garota, mas ela era distante muitas vezes, o que fazia sentido, ela tinha acabado de chegar... o que não fazia sentido era ele fazer tanta questão de estar perto dela.
- Alguém viu a novata? - Ele perguntou, se direcionando ao Thomas.
- Ela estava com dor de cabeça, foi deitar um pouco - O novato respondeu.
Ela estava com dor?, Newt pensou, seu coração pesando um pouco.
Decidiu que levaria alguma coisa para ela comer mais tarde e se virou, procurando novamente por Minho e Alby.
Olhou por todo o refeitório, mas não os encontrou.
E algo assombroso veio em sua mente, um pressentimento de que algo não estava certo. Eles haviam dito que voltariam para o almoço.
"Sem pânico, Newt... é só coisa da sua cabeça", afirmou pra si mesmo.
Era impressionante como mesmo depois de anos, sua mente nunca ficava tranquila quando sabia que seus amigos estavam no Labirinto, correndo riscos.
Depois de uma hora conversando com os garotos e de ajudar Caçarola a organizar os pratos sujos, o loiro se deslocou até o armário, onde pegou duas fatias de pão e montou um sanduíche para Eliza. Até alguns morangos ele havia colocado para acompanhar.
Enquanto caminhava até a Sede, observou a entrada Leste vazia, o único movimento presente sendo feito pelas heras nos muros.
"Eles vão voltar daqui a pouco." Repetiu aquilo como um mantra em sua mente.
Chegou até a porta e bateu duas vezes, mas não houve resposta. Chamou pela garota, mas também não houve sinal.
Girou a maçaneta que surpreendentemente se encontrava destrancada e então olhou na cama, vendo o que parecia um corpo coberto por inúmeras mantas.
