Troublemaker

Bumps

N/A: LEIAM FALSE MARRIAGE, POR FAVOOR

Narração por Melanie.

O estrondoso som do sinal do colégio finalmente toca, para irmos embora. Me levanto e saio junto com Ariel da sala, guardamos nossas coisas no armário, e pegamos outras, nos despedimos e fui caminhando para casa. Logo chego, e acabam de fechar a porta da casa ao lado com uma batida forte, parece que alguém na casa ao lado está de mal humor.
Hoje no Firts Stars, Blair estava um pouco alterada e com raiva de todos porque seu namoradinho ainda não começou no colégio.
E como eu sei disso? Bom o colégio não é um lugar bom para se guardar segredos, e quando se trata de Blair, se bobear ela sobe em uma cadeira na praça de alimentação para avisar a todos que está namorando ou que ira casar. Ela adora chamar atenção então faz questão de espalhar coisas de sua vida para todos no colégio.

Já é quarta e ainda não conheci o filho mais velho da Sra. Harryes, ela conversa as vezes com a minha mãe a tarde, mas eu não pergunto sobre o filho dela para minha mãe porque se não ela irá pensar em outras coisas sobre isso. Entro em casa e vou direto para meu quarto, colocar a roupa do trabalho, desço e esquento a comida que sobrou da noite passada, depois de comer, vou ao banheiro faço minhas higienes e vou ao meu quarto pegar minha pequena bolsa, que guardo documentos, celular, carteira e aquelas coisas que geralmente são necessárias no dia a dia. Me viro e me lembro que a cortina está aberta e corro fechar, a janela em frente da casa dos Harryes está com a cortina fechada mas posso ouvir uma música alta, parece ser rock, vindo do quarto vizinho. Fecho a cortina e finalmente desço para ir para o trabalho. Faço o mesmo de sempre, pego o ônibus e logo chego no destino de ocupação da minha carteira de trabalho. Após uma hora de trabalho, eu fiquei apenas na cozinha preparando umas frituras e coisas gordurosas porque uma das cozinheiras estava atrasada, mas finalmente ela chega e posso voltar a ser a garçonete. Quando troco de avental, vou servir uma mesa nos fundos. Chego a mesa, vejo que é um garoto loiro, mas não enxergo bem seu rosto porque está bem concentrado mexendo no celular que segura com firmeza em suas mãos.

- Olá. Bem vindo ao Frituras ao Óleo! Você deseja realizar o seu pedido já? - Pergunto ao garoto que não percebe minha presença até que as palavras saiam da minha boca.

- É eu... - Ele levanta a cabeça e me olha de cima a baixo e eu me encolho.

- Eu gostaria de um café preto, só isso por enquanto. - Ele termina de dizer e eu assinto e vou pegar seu café.

Anoto o pedido de outros clientes nas mesas próximas dali e volto a sua mesa com a garrafa térmica em café preto em mãos e sua xícara para poder servi-la.

- Mais alguma coisa? - Pergunto.

- Não, obrigado. - Ele diz sorrindo com seu piercing de argola enfeitando seu lábio inferior.

Eu assinto e vou até outra mesa. Onde se encontram alguns caras nojentos que quase sempre vão na lanchonete.
Perdendo o tempo nojento deles mexendo comigo e as outras garotas, mas como eles comem as vezes e bebem bastante as poucas opções de bebidas alcoólicas do menu, o nosso chefe diz que eles são como quaisquer clientes normais. Assim que me viro para deixar a mesa deles um desses imbecís me dá um tapa na bunda com bastante força, o suficiente para me fazer saltar um passo a frente e aquilo doeu, foi um estalo.
O garoto da outra mesa que a pouco estava concentrado digitando com veracidade em seu celular, escutou e isso o tirou de seu foco e ele ficou olhando atentamente a situação ridícula em que eu estava. Então parei segurando com força a bandeja em que carregava alguns copos e canecas vazias e respirei fundo, fui até o balcão onde ficam umas jarras com água cheias de gelo, água bem gelada mesmo. Solto a minha bandeja sob ele e pego uma das jarras de água. Retorno a mesa dos idiotas, e começo a colocar água no copo do cara que teve a coragem de tocar em mim e vou enchendo até chegar a borda então viro mais a jarra fazendo a água do copo transbordar e cair nas calças do babaca. Todos me olham com cara de abismados e o cara se levanta resmungando por estar ardendo as partes intimas e nojentas dele. Sinto um peso deixar as minhas costas mesmo cheia de nervosismo com a situação. O nervosismo também me deixa assim que percebo o garoto loiro, rindo ao fundo da lanchonete mas não rindo de mim e sim de minha pequena vingança ridícula. Com o homem proferindo altos palavrões na minha direção o meu chefe aparece.