Capítulo 66 - O Meu Paraíso Parte 1.

19 2 0
                                    

Não sentia mais medo, muito menos tinha dúvidas sobre o que eu queria daqui para frente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não sentia mais medo, muito menos tinha dúvidas sobre o que eu queria daqui para frente. Sentia o 100% me mergulhando em uma maré infinita de possibilidades, o rio de trevos de quatro folhas que nenhum homem poderia imaginar estar um dia. Eu era o único homem a estar nadando nessa maré de sorte interminável.

Eu sentia medo de chegar nesse cenário, pois achava que isso iria me corromper, me transformando em um ganancioso absoluto que não ver mais nada com clareza, mas pelo contrário, eu estava vendo tudo com nitidez.

Era esse o momento do esclarecimento, que me fez perceber o tipo de homem que eu sou de verdade. O tipo de homem que eu preciso ser até o fim. O tipo que não recua diante de um obstáculo, que sabe aceitar a sorte e a usa com sabedoria. Agora sei o meu propósito com essa herança, e a usarei da melhor forma possível. Não vou ser um idiota e esquecer-se de mim mesmo, pois quem irá desfrutar melhor dessa sorte serei eu. Usarei o meu poder para ajudar as pessoas que eu amo, trazendo sorte para quem precisa, e estou disposto a usar isso com as minhas companheiras, que merecem tanto quanto eu.

Eu estava disposto a até mesmo aceitar o amor da Deusa do Amor, para compreendê-la por completo. Ela fez tudo pela minha família, trazendo significado na caminhada de Louis, meu avô e pai. Entender essa entidade misteriosa me ajudaria a entender melhor a jornada da família Erokami. Se eu conseguisse ouvir a voz dela mais uma vez.

― Eu estou aqui... Win Erokami ― a voz dela novamente ressoou pela minha cabeça, depois de muito tempo.

― Você sumiu. Faz tempo que não te escuto... Eu acabei entendendo que era o seu jeito de dizer que estava com raiva. Eu baguncei o quarto do mundo dos sonhos afinal de contas... ― ela suspirou fundo quando eu disse isso.

― Você fez a sua escolha. Não posso te obrigar a seguir os meus caprichos... Forçar-te a me amar, seria algo vazio no fim das contas. Como Deusa do amor, seria a minha maior falha, por isso eu te deixei partir ― ela tinha uma voz séria ao falar. Estava agindo de uma forma que passava confiança.

― Me diga uma coisa... Eu estou sonhando? Isso que eu estou vivenciando, é real? ― questionei, mesmo sabendo que os estímulos eram muito reais.

― Está longe de sonhar agora, Win... Vai demorar muito para você sentir sono novamente. Sua resiliência é incrível! Foram poucos os humanos que demonstraram tanto, sem trapacear... Eu conto nos dedos ― sua voz passava sinceridade novamente. Era muito bom saber que eu não estava trapaceando, muito menos sonhando. Eu era bom o bastante para lidar com todas elas, e ela confirmou isso agora.

― Outra coisa... Você mudou a minha sorte, quando eu apenas tinha definido 5%. Foi por ter sentido raiva? Eu pensei que eu fosse ter o controle do medidor ― eu não ia deixar isso passar. Mesmo que tivesse sido por bem, ela ainda havia me enganado.

Máscara da LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora