Sinopse: Não sendo capaz de se aproximar de seu grande amor, Win Erokami só viu como alternativa a de vestir uma máscara, fingindo ser gay. Ele acreditava que seria capaz de finalmente estar do lado da pessoa que ele tanto amava em segredo. Depois d...
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― Quem é você? ― questionei com um olhar sério, enquanto me aproximava.
― Confidencial... ― ela seguiu até a ídol, que estava deitada em cima do fardo de feno. Ela a puxava para pegá-la, mas não iria deixar ser tão fácil assim.
― Ela será levada em segurança, por mim! ― gritei, enquanto caminhava até a misteriosa mulher.
Ela era branca, mas com um pouco de sua pele rosada em suas bochechas e em suas mãos. Seus cabelos castanhos escuros batiam até a sua cintura e eram lisos, um pouco brilhantes nas pontas. Seus olhos verdes em tom claro me fitavam em curiosidade, enquanto mordia os seus lábios rosados convidativos.
Estava com um vestido branco com quadrados pretos em seu decote na região do busto, permitindo uma ótima visão de seus peitos medianos e de sua tatuagem de dragão com asas de anjo. Por cima do vestido, um blusão rosa claro com capuz, mas que optou em não usar naquele momento. Seus tênis esportivos de cor rosa claro com listras brancas, combinavam com a sua roupa. Além de muito bonita, ela tinha ótimas curvas e ótimo senso de moda.
― Não irei deixar que a leve para os monstros. Lutarei com você se for necessário ― declarei, enquanto reduzia a nossa distância para três metros.
― Você pode ser do submundo também. Não tenho garantia nenhuma aqui ― ela me olhava com suspeita, e fazia todo o sentido. Eu poderia ser um inimigo jurado do clã Lionel, que talvez estivesse disputando a posse da ídol da Amaterasu.
― E sobre você muito menos! Pode ser alguém na disputa pela posse dela. Não posso confiar em você ― argumentei, enquanto cruzava os braços, encarando-a em seguida.
― O que eu sou ou deixo de ser, não é da sua conta. Saia já daqui, se não quiser sofrer as consequências ― ameaçou, enquanto seguia até o fardo de feno. A puxei pelo braço e a encarei de frente.
― Prove confiança, e eu deixo o local ― disse em tom severo, enquanto frisava o olhar para ela.
― Largue-me! ― ela chutou a minha barriga com sua perna direita, me obrigando a recuar. Tossi um pouco, sorrindo em seguida para a mulher misteriosa.
― Belo chute... Cof! ― reclamei um pouco, mas logo voltei para enfrenta-la.
― Estou falando sério! Eu vou te quebrar ― gritou ao se aproximar de mim novamente.
― Vai ter que fazer melhor! Eu não irei desistir dela! ― avancei contra ela, direcionando socos rápidos, que ela defendia facilmente. Ela tinha controle do ritmo da luta, o que não fazia sentido com seu porte físico. Era como diziam, que tamanho não é documento.
