Capítulo 5 - A Amiga de Infância Orgulhosa.

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Eu acordei de repente, tendo sido um grande susto por causa de Amy, que agora empurrava o meu rosto com suas patas geladinhas

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Eu acordei de repente, tendo sido um grande susto por causa de Amy, que agora empurrava o meu rosto com suas patas geladinhas. Eu estava totalmente fora de tempo, sem saber o quanto eu havia dormido. Procurava pelo meu celular, mas nada de encontra-lo. Eu estava só de cueca boxer vermelha, enquanto caminhava pelo meu quarto. Amy me encarava, acompanhando meu vai e vem interminável, estando ela em cima do meu travesseiro.

― Puta merda! Será que tudo aquilo foi um sonho?!... Não, não, não, não mesmo! ― eu gritei, enquanto coçava os meus cabelos em agonia.

A gata miou após o grito. Aquele som felino agradável havia me despertado de meus devaneios, pois era justamente por causa de Amy que eu havia tido tudo aquilo. Se Amy estava em minha casa, significava que tudo aquilo foi real. Aos poucos minhas memórias sobre o pós sexo, foram retornando. Lembrei que depois das cinco e meia da tarde, Jennifer tomou banho em meu banheiro, vestiu a farda da escola e seguiu caminho. Agora que penso, ela tomou banho no meu banheiro. Quantos homens possuem essa sorte? Eu era a pequena porcentagem nisso tudo.

― Encontrei carai!... Ainda são nove horas da noite?... Ainda dá tempo de ir na casa da Elena. Eu prometi que hoje eu a ajudaria... ― eu disse, enquanto colocava o celular em cima da cabeceira da cama.

Segui até o banheiro, levando a minha toalha favorita, sendo ela uma toalha de cor vermelha com listras brancas. Eu adorava essa combinação de cor, pois me fazia lembrar o Japão. É um lugar que eu pretendo visitar um dia.

Olhei no espelho e percebi dois chupões em meu pescoço, o que era a prova perfeita de que havia rolado algo entre Jennifer e eu. Sorria feito bobo ao olhar para o espelho. Eu estava cheirando a luxúria, tinha que tomar um belo de um banho, antes de fazer qualquer coisa em outro lugar. Liguei o chuveiro e me permitir mergulhar em memórias. Eu já estava totalmente nu, aproveitando a água gelada do banho, enquanto balançava o meu cabelo de um lado para o outro, molhando bastante a cerâmica branca. Eu estava sorrindo novamente em satisfação.

Lembro-me do dia em que eu corria em meio a uma chuva intensa. Queria escapar a todo custo, mas era em vão, pois já estava totalmente molhado. O resfriado já era certo, logo tudo o que eu poderia fazer era tentar chegar em casa. Estava no centro de Paris ainda, o que indicava que ia demorar mais alguns longos minutos até chegar no local desejado. 

Enquanto aguardava em baixo de uma barraca abandonada, eu vi uma garota de vestido branco com desenhos de gatos de cor rosa estampados. Seus cabelos escuros e compridos haviam me deixado nas nuvens, eu a achava uma princesa. Eu era um gato molhado, feio e magrelo, logo eu sabia que não teria uma chance de ser amigo daquela garota.

Desfiz os meus pensamentos infantis, quando percebi a aproximação estranha de um velho, não sendo tão de idade, mas que tinha um cabelo grisalho bem bagunçado e era acima do peso. Ele se movia rápido, sabendo como se esconder em meio às árvores da praça. Para o azar dele, eu havia sido capaz de nota-lo, e ele estava em minhas mãos se ousasse fazer algo com aquela garotinha. Eu sabia que ele a tinha como foco, pois ele não tirava os olhos de sua direção, mostrando a todo tempo um olhar malicioso e nojento.

Máscara da LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora