Sinopse: Não sendo capaz de se aproximar de seu grande amor, Win Erokami só viu como alternativa a de vestir uma máscara, fingindo ser gay. Ele acreditava que seria capaz de finalmente estar do lado da pessoa que ele tanto amava em segredo. Depois d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jennifer estava séria demais ao olhar para ela, mas eu não sabia o motivo. Era o objetivo dela, sendo realizado finalmente, mas ela não estava demonstrando o sentimento esperado. Era como se ela tivesse depositado expectativa sobre algo e, o resultado a decepcionou. Eu estava empolgado com o pedido, mas com essa reação, até eu mudei.
— Seu olhar me diz que não esperava por isso. Está decepcionada? — questionou Verônica, ficando finalmente de frente para Jennifer. Elisangela olhava confusa para nós e para ela.
— Está querendo me testar? Se for isso, a resposta é não, eu não aceito... — Verônica frisou o olhar para ela, enquanto eu apenas a olhava surpreso.
— Agora que eu sei sobre o lance de vocês, qualquer escolha que eu fizer, pode ser obra do destino manipulado. Se a sorte influencia tudo a nossa volta, e nós estamos inseridos no todo, então as pessoas também são influenciadas por isso... Não acha que está sendo ingênua em pensar que sentimentos não são manipulados no processo? — Jennifer encheu as bochechas de ar e fez biquinho. Ela estava irritada com o que a diretora dizia.
Eu sempre pensei sobre isso, mas não queria acreditar que tudo a nossa volta fosse realmente uma mentira. Os sentimentos são obras de nossas conexões, e as pessoas não amam as outras através de mágica, pois é algo que acontece por conta de atitudes, de realizações, de provações concluídas. As pessoas vivem tudo isso, independente de existir sorte ou não. É inevitável.
— Está errada sobre isso. O coração de cada um tem seu poder, seu direito de escolha e sua identidade. A única coisa que é movida pela sorte, são os eventos que vivemos, e cada pessoa tem o direito de escolher o seu caminho. Não obrigamos as pessoas a nos seguirem, a nos amarem... É uma escolha a ser feita por cada uma de nossas companheiras — Verônica estava concordando com ela, o que significava que o que Jennifer dizia, tinha fundamento.
— Não deixa de ser influenciado pelos eventos. Se os eventos são movidos pela sorte, as pessoas também são. Por exemplo... Se eu beijar você agora, você vai retribuir o meu beijo e criar uma conexão afetiva comigo consequentemente. Eu posso ter a sorte de evoluir isso para um relacionamento profundo, ou seja, se eu desejar muito ter isso, então vai acontecer — Verônica estava tocando precisamente no ponto que eu tanto pensava ultimamente. As pessoas são as responsáveis pela existência dos eventos, e é a energia do horizonte de eventos. O horizonte de eventos só existe, pois existem almas para movimentar o presente até o futuro.
— Só que não usamos isso para manipular. Entregamos o desejo de escolha para cada indivíduo. O nosso foco é superar os eventos que surgirem, para alcançar o melhor futuro possível... Se alguém estiver em perigo, nós vamos usar isso para o bem. Se alguém estiver desistindo, nós vamos usar isso para encontrar um caminho para a determinação... — Jennifer se alterou, mas estava certa no que dizia. O nosso foco era ajudar as pessoas.
