Capítulo 26 - O Medo Existente na Luxúria.

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Depois que me senti mais tranquilo, eu deixei o banheiro e me deitei em minha cama

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Depois que me senti mais tranquilo, eu deixei o banheiro e me deitei em minha cama. Já era sete horas da noite, e eu já sentia sono. Foi um dia cansativo, que exigiu muito da minha mente. Várias reviravoltas que eu não esperava, e algumas resoluções fáceis que eu odiava lembrar. Quando tudo segue em um ritmo fácil, isso me chateia. É um sentimento involuntário que me devora por dentro aos poucos. Eu gosto de sentir dificuldade, igual quando enfrentei Lilith Bastet em seu jogo de bate e volta. Quero sentir isso novamente, mas por algum motivo, algo maior estava me balançando nessa sexta-feira. Esse sentimento era o medo.

― Bosta! Eu não consigo me livrar disso!... O que está acontecendo comigo? ― gritei, enquanto bagunçava o meu cabelo com minhas duas mãos. Eu me virava de um lado para o outro na cama, sem saber a hora de parar. Eu estava ansioso demais.

― Estou com medo da minha luxúria? De me conectar com elas?... Isso é mesmo sério? ― questionei em minha mente, enquanto me sentava na cama.

― Se isso for verdade. Como eu vou encarar as outras, quando receber a visita delas? Daneiva Sanchez agora vive aqui, e esse novo elemento pode mudar o ritmo de tudo, mas... Eu estava me esquecendo de algo muito importante. O meu medo só iria crescer, daqui para frente ― pensei, enquanto olhava para a tela do meu celular. Havia a mensagem do meu avô, me passando instruções sobre a Aisha Kumari.

Ela iria trabalhar para mim á partir de amanhã, chegando um pouco depois do horário que eu saio para ir para a escola. E para a minha sorte, eu ainda teria aula no sábado, pois esse mês a gente estava recebendo aulas extras, para compensar a falta de alguns professores. Nem todas as turmas iriam, pois só quem sofreu com faltas foi o primeiro e o segundo ano. O terceiro ano teria dois dias livres nessa semana.

― Ela é de maior. Domina o inglês, o híndi, o espanhol, o alemão e o francês. Com certeza ela poderia ser chamada de língua divina, por dominar tantas línguas diferentes em sua idade ― comecei a rir, enquanto pensava sobre as habilidades da minha futura empregada, que parecia ser melhor do que eu em tudo. E ainda seria a minha tutora para os estudos ― Não acabando por aqui, ela tem domínio completo da etiqueta, e parece ter a visão aguçada, o que amplificava bastante as suas técnicas de organização.

― Estão enviando um androide para mim? Como assim? ― questionei, enquanto descia as mensagens do meu avô.

― Espera... O que diabos é isso? ― havia mais algo sobre ela no relatório do meu avô. Ele parecia brincar com isso, não era possível. Eu não acreditava nesse detalhe ― Ela é viciada em contato físico, e por esse motivo ela nunca durou muito tempo em seus últimos empregos.

― Como assim? Quer dizer que o meu avô teve que aguentar o grude dela? E agora está jogando a bomba para mim, pois acha que eu vou aceitar de bom grado? E como ficam as minhas relações diárias? Ela vai atacar estranhos, se eu não ficar de olho?! ― eram muitos questionamentos em minha mente, mas o que mais me preocupava era sobre esse contato físico. Se ela não gostar de mim, ela vai me bater para saciar o vício dela? Isso sim pode se tornar um grande problema ― Minha mente não melhora, por causa dessas coisas aleatórias.

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