Capítulo 1

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MÊS: Abril

Sempre fui apaixonada por esportes, especialmente vôlei e ping pong. O que mais adoro fazer no vôlei é sacar e cortar, por isso sou da posição oposto. Depois de 1 longo dia de treino, desabo na cama, estou exausta. Ainda me sinto suada e suja, mesmo depois de tomar o banho mais longo de toda minha vida. Ligo o ar-condicionado, me cubro com a coberta e fecho meus olhos. Dizer que durmi 2 horas foi muito, o que mais odeio está acontecendo, o que queria que nunca acontecesse está acontecendo pela 3° vez nesse mês. Não entendo o porquê minha mãe ainda não se divórciou do traste que ela chama de marido. Consigo ouvir os tapas no rosto da minha mãe, os copos sendo quebrados e o choro da minha doberman, chamada Belle. Puxo ela gentilmente para perto de mim e abraço ela, assim os choros dela param e tenho quase 100% de certeza que a Belle odeia mais as brigas entres meus pais doque eu. Consigo dormir depois de alguns minutos e Belle também. Acordo de manhã, solto a doberman, ela desce da cama, vai para perto do pote de água dela e bebe toda a água. Me levanto, pego uma calça jeans, a blusa do colégio, uma calcinha e um sutiã. Levo a muda de roupa e a toalha para dentro do banheiro, tomo um longo banho na banheira e lavo meu cabelo muito bem. Me seco, finalizo meu cabelo e visto a muda de roupa que tinha levado para o banheiro. Saio do banheiro, vou para perto da janela, abro a persiana do quarto e penduro a toalha na veneziana.
Pego minha bolsa e a coloco nas costas, saio do meu quarto, desço as escadas e vou para cozinha, pego uma xícara e encho a mesma com café e bebo tudo rapidamente, faço um carinho rápido na cabeça da Belle, saiu de casa e caminho até o colégio. Chego em 15 minutos, hoje está frio por isso não fui de bicicleta pro colégio. No caminho penso em como será a prova de matemática e história.

. . .

Sinto que vou tirar no mínimo 4 em história, sempre fui boa em matemática e tenho certeza que tirei uma boa nota, mas nunca fui boa em matérias como história, geografia e português. Em casa, mando mensagem para Atlas: Amor, vem aqui em casa? Sinto sua falta e preciso de você, especialmente dos seus beijos. Então vem aqui, porfavor.
Ele lê a mensagem e chega em casa depois de 10 minutos, entreguei uma chave para ele abrir a porta da entrada de casa há uns meses atrás, assim não preciso me levantar e abrir a porta para ele. Atlas entra no meu quarto, senta na minha frente na cama, me abraça por 3 segundo e depois diz:
- Oi, o que aconteceu?
- Sinto que vou reprovar em história e meus pais brigaram de novo.
- Isso me assusta as vezes.
- O que?
- O jeito que você fala, você fala as coisas que normalmente são difíceis com facilidade. Não é medo, eu fico impressionado.
Sorriu e respondo depois de 3 segundos:
- Me impressiona que você sempre tem uma resposta para tudo, você não demora muito para falar.
Me sinto excitada de repente e começo a beijá-lo, é um beijo de língua e começamos a tirar a roupa um do outro. Ele me deita na cama e se coloca em cima de mim, ele se empurra com mais força em mim. As vezes lembro das minhas experiências passadas, lembro das mãos nervosas e bocas tímidas, mas Atlas exala confiança. Ele sabe quando e onde tocar ou beijar. Ele me come com determinação. As vezes sinto que sou uma namorada ruim, mas pelo menos satisfaço os desejos dele e isso faz com que eu me sinta uma namorada um pouco melhor. Já tinha dito isso para Atlas uma vez e ele negou, dizendo:
- Você é uma namorada muito boa, você é carinhosa, gentil, educada e fofa... não tem nada que eu possa reclamar sobre você, tirando o fato de que você não gostar de rock, mas já te perdoei por isso.
Ele é muito bom pra mim, perdê-lo seria horrível e nem quero pensar nessa possibilidade. Quando paro de lembrar do passado, percebo que estou suada, exausta, coberta pelo cobertor e entre os braços dele. Olho para ele e pergunto:
- A porta está trancada?
Ele diz de olhos fechados:
-Sim.
Fecho os olhos e durmo.

O Amor Ainda Não Está MortoOnde histórias criam vida. Descubra agora