𝐃𝐀𝐈𝐕 - 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒

𝐈𝐭𝐚𝐜𝐡𝐢 𝐔𝐜𝐡𝐢𝐡𝐚 - 𝐍𝐚𝐫𝐮𝐭𝐨

Aprendi que a escuridão pode esconder as conexões mais profundas e os desejos mais intensos.

A lua cheia estava alta no céu, banhando a floresta em uma luz pálida e espectral. Eu andava rapidamente entre as árvores, o coração batendo descompassado enquanto minha mente corria com pensamentos conflitantes. Sou uma ninja renegada da aldeia oculta da folha. Há tempos, venho vivendo na escuridão, seguindo meus próprios objetivos. Foi assim que conheci Itachi Uchiha.

Ele apareceu na minha vida como uma sombra, misterioso e perigoso. Havia algo nele que me atraía, um magnetismo sombrio que eu não conseguia ignorar. Encontrei-me com ele diversas vezes, nossas interações sempre envoltas em uma tensão palpável, um misto de desejo e perigo.

Naquela noite, eu sabia que o encontraria novamente. Havia recebido uma mensagem enigmática, indicando um ponto de encontro na floresta. Quando cheguei ao local, vi sua figura alta e esguia encostada em uma árvore, os olhos vermelhos do Sharingan brilhando na escuridão. Senti um arrepio percorrer minha espinha.

— Itachi. — Murmurei, minha voz soando mais fraca do que eu gostaria.

Ele se afastou da árvore e caminhou lentamente em minha direção. Cada passo era deliberado, como se ele estivesse ponderando cada movimento.

— S/N. — Respondeu ele, sua voz baixa e suave, carregada com uma intensidade que fazia meu coração acelerar.

Não consegui evitar de sentir uma atração avassaladora por ele. Sua presença era intoxicante, uma mistura de poder e mistério que me deixava ansiosa e excitada ao mesmo tempo. Quando ele parou a poucos centímetros de mim, a tensão entre nós era quase insuportável.

— Por que me chamou aqui? — Perguntei, tentando manter minha compostura.

— Precisava te ver. — Disse ele simplesmente, seu olhar fixo no meu.

Suas palavras enviaram uma onda de calor pelo meu corpo. Antes que pudesse responder, ele levantou a mão e tocou meu rosto suavemente, seus dedos frios contra minha pele quente. Fechei os olhos instintivamente, saboreando o toque.

Quando abri os olhos novamente, seus lábios estavam a centímetros dos meus. Podia sentir sua respiração contra minha pele, cada exalação enviando ondas de desejo pelo meu corpo. Ele hesitou por um momento, como se estivesse lutando contra seus próprios demônios, antes de finalmente me beijar.

O beijo foi profundo e apaixonado, uma liberação de toda a tensão acumulada entre nós. Senti suas mãos deslizarem por meu corpo, cada toque acendendo uma chama de desejo. Correspondi ao beijo com igual fervor, minhas mãos explorando seu corpo com uma mistura de curiosidade e urgência.

Ele me puxou para mais perto, nossos corpos se moldando perfeitamente um ao outro. Cada movimento, cada carícia era uma descoberta nova e excitante. Senti o calor de seu corpo contra o meu, a força de seus braços me segurando firme, mas com uma gentileza inesperada.

Deslizei minhas mãos por debaixo de sua capa, sentindo os músculos tensos de seu abdômen. Ele gemeu baixinho contra meus lábios, o som enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Suas mãos se moveram para minha cintura, puxando-me ainda mais perto, até que não houvesse mais espaço entre nós.

A noite estava cheia de segredos e sombras, e eu estava perdida na escuridão de nosso desejo. Cada toque, cada beijo era uma promessa de algo mais, algo profundo e inquebrável. O mundo ao nosso redor desapareceu, deixando apenas nós dois, unidos em um laço de paixão e mistério.

**

Os encontros com Itachi tornaram-se frequentes. Havia algo inevitável em nossa conexão, algo que não podia ser ignorado. Cada encontro era um mergulho mais profundo em nossos sentimentos, uma exploração de nossos desejos mais sombrios.

Uma noite, estávamos em um esconderijo secreto, um pequeno chalé abandonado na floresta. A chuva caía forte lá fora, o som das gotas batendo contra o telhado criando uma melodia hipnotizante. Estávamos sentados diante do fogo, a luz das chamas dançando em seus olhos negros.

— Itachi, o que somos? — Perguntei, rompendo o silêncio.

Ele olhou para mim, seus olhos brilhando com uma intensidade que me fez tremer.

— Somos o que queremos ser, S/N. — Respondeu ele, sua voz suave, mas carregada de significado. — Nada além disso.

Suas palavras ressoaram em mim de uma forma que não podia explicar. Havia algo libertador em sua visão do mundo, algo que me atraía cada vez mais. Ele se levantou e caminhou até mim, parando à minha frente. Seus dedos levantaram meu queixo, forçando-me a encará-lo.

— Você tem medo de mim? — Perguntou ele, seus olhos sondando os meus.

— Não. — Respondi, sem hesitar. — Tenho medo de perder você.

Ele sorriu, um sorriso sombrio e sedutor.

— Você nunca me perderá. — Disse ele, antes de me beijar novamente.

O beijo foi intenso, carregado com todos os sentimentos que não podíamos expressar em palavras. Senti suas mãos deslizarem por meu corpo, cada toque enviando ondas de prazer. Correspondi com igual fervor, minhas mãos explorando cada centímetro de sua pele.

Nossos corpos se moveram juntos, uma dança de desejo e paixão. Senti suas mãos firmes, mas gentis, guiando-me com uma habilidade que me deixava tonta de prazer. Cada movimento, cada carícia era uma descoberta nova, uma exploração de nossos desejos mais profundos.

Ele me deitou suavemente sobre a pele de urso que estava estendida no chão, suas mãos se movendo habilmente para remover minhas roupas. Cada peça de roupa que caía era como uma camada de inibição sendo removida, deixando-nos expostos e vulneráveis um ao outro.

Quando finalmente estávamos nus, ele se deitou sobre mim, seu corpo quente contra o meu. O calor de seu corpo era reconfortante, uma âncora na tempestade de emoções que me consumia. Ele me beijou novamente, seus lábios quentes e exigentes contra os meus.

Senti suas mãos explorarem meu corpo, cada toque uma promessa de prazer. Correspondi com igual fervor, minhas mãos deslizando por sua pele, explorando cada contorno, cada músculo. Estávamos perdidos um no outro, uma dança de prazer e paixão que nos consumia completamente.

Quando ele finalmente me penetrou, foi como se o mundo explodisse em luz e cor. Senti cada movimento, cada onda de prazer, como se fosse a primeira vez. Nossos corpos se moviam juntos, uma sinfonia de desejo e necessidade.

Cada gemido, cada suspiro era uma expressão de nosso amor, um amor sombrio e profundo, mas inegavelmente real. Estávamos unidos de uma forma que não podia ser descrita em palavras, uma conexão que transcendia o físico e tocava nossas almas.

**

Os dias seguintes foram uma mistura de prazer e dor. Nosso relacionamento era uma dança constante entre luz e escuridão, uma exploração de nossos desejos mais profundos e sombrios. Cada encontro era uma redescoberta, uma renovação de nosso laço inquebrável.

Havia momentos de ternura, onde ele me segurava em seus braços e sussurrava palavras de carinho. Mas também havia momentos de intensidade, onde nossos desejos nos consumiam completamente, deixando-nos exaustos e satisfeitos.

Uma noite, estávamos sentados no telhado do chalé, observando as estrelas. Ele estava atrás de mim, seus braços ao redor de minha cintura, segurando-me firme contra ele. O calor de seu corpo era reconfortante, uma presença constante em minha vida.

— Itachi, o que o futuro nos reserva? — Perguntei, olhando para o céu.

Ele suspirou, seu hálito quente contra minha pele.

— Não sei. — Respondeu ele, sua voz baixa e pensativa. — Mas sei que, não importa o que aconteça, estaremos juntos.

Suas palavras eram uma promessa, uma garantia de que, não importa o que o futuro trouxesse, enfrentaríamos juntos. Senti uma onda de amor e gratidão por ele, um sentimento que me enchia completamente.

Virei-me para encará-lo, meus olhos encontrando os seus. Ele me beijou suavemente, um beijo cheio de promessas e amor. Naquele momento, soube que, não importa o que acontecesse, nosso amor seria forte o suficiente para superar qualquer obstáculo.

E assim, sob o céu estrelado, prometemos um ao outro que, mesmo nas trevas, nosso amor seria a luz que nos guiaria. Estávamos juntos, e isso era tudo o que importava.