Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yuri e Shinso estavam no meio da patrulha. Depois de Yuri ter usado sua individualidade sob os espíritos, a garota estava cambaleando de sono, mesmo se mantendo alerta à tudo ao seu redor.
Os olhos verdes estavam nitidamente carregados pelo sono, mesmo que ela tentasse esconder na frente de Shinso que carinhosamente sempre a chamava de “Spirit” seu apelido de Heroína.
Hitoshi podia notar o cansaço de Yuri, apesar de seus esforços em mantê-lo escondido. Suas pálpebras pesavam, revelando seu mal disfarçado esgotamento. Enquanto caminhavam lado a lado, o jovem não pôde deixar de perceber seu andar desajeitado, uma clara indicação de que ela mal conseguia se manter acordada. Ele franziu o cenho, o instinto protetor tomando conta dele
Ele então se aproxima dela, ficando no lado esquerdo de Yuri, a observando por um momento. Ele podia ver as olheiras sob seus olhos, o peso da exaustão em seu rosto. Shinso então lentamente coloca um braço em volta de seus ombros, puxando-a para perto dele enquanto continuavam a andar. Seu gesto era gentil, tentando oferecer-lhe apoio sutil
— Hum?...— Yuri o olhou —....desculpe Shinso — ela murmurou
Hitoshi deu um olhar doce para Yuri enquanto a segurava mais próxima dele. — Não precisa se desculpar — ele respondeu, sua voz aveludada mostrando uma ternura incomum nele. Ele podia ver a exaustão em seus olhos, e não podia culpá-la. — Você mal está de pé.
— a desvantagem da minha individualidade — ela suspirou baixinho — depois de usar uma grande parcela dela...eu fico com sono
Hitoshi assentiu, compreendendo suas palavras — Sim, eu sei. — ele disse suavemente, enquanto começavam a continuar a patrulha. — A exaustão é um efeito colateral desagradável. — Ele podia sentir o corpo de Yuri se inclinando contra o dele, e ele a segurou firme, mantendo-a em pé.
— eu sou um grande incomodo né? — Yuri murmurou baixinho, se afastando lentamente do rapaz
Hitoshi franziu o cenho imediatamente quando ela começou a se afastar. Ele sabia que ela estava começando a se sentir como um fardo, mesmo que ela não tivesse dito as palavras em voz alta. Ele então parou de andar, virando-se para encará-la diretamente.
— Você não é um incômodo — ele retrucou firme. — Não diga isso.
A expressão de Shinso era determinada enquanto olhava diretamente para ela. Ele não queria vê-la se menosprezando assim. — Você é uma heroína incrível, com um poder incrível. Mas até mesmo os melhores heróis têm suas fraquezas. — Ele então deu um meio sorriso. — E, se eu tiver que carregar você em minhas costas durante o resto da patrulha, eu vou.
