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- Somos as- Satoru as interrompeu, dando um chute certeiro na cabeça da garçonete que os atendeu. A cabeça dela voou pra bem longe do corpo, mas uma coisa que deixou o trio curioso, é o fato da maldição continuar de pé e uma nova cabeça surgir no lugar.

- Como você ousa nos interromper na nossa apresentação! - A garçonete gritou e Satoru revirou os olhos.

- Vacilou feio, isso não se faz, Satoru. - Amaya concordou com as maldições e Satoru a encarou incrédulo.

- Agora não é hora, Amaya. - Suguro ficou na frente da ruiva, em forma de escudo. - Fica sentada e calada, assim você não se machuca. - Amaya revirou os olhos ao ver que Satoru dava um sorriso debochado, Amaya mostrou o dedo do meio pro albino e retirou sua espada da bainha.

- Acho que tá na hora de colocar tudo o que eu aprendi com o Sensei em prática. - Os meninos a olharam confusos.

- Isso não é brincadeira, Amaya, são maldições de nível- Antes que Satoru pudesse completar sua fala, Amaya cortou uma das quatro garçonetes no meio, fazendo as duas partes do corpo da maldição cair no chão. Amaya esperou que ela retornasse, mas nada aconteceu.

- Porra. - Suguro disse em meio ao choque.

- Por quê você não luta assim nas missões?! - Satoru disse fazendo um bico.

- Já disse, tenho preguiça. - Ela deu de ombros e as maldições gritaram. Um grito agonizante, digno de estourar os tímpanos.

Todas as três atacaram Amaya de uma vez, por pouco Amaya não consegue desviar do ataque. Satoru e Suguro aproveitaram que elas esqueceram deles e as atacaram pelas costas, dessa vez Satoru fez questão de não permitir que a cabeça da garçonete não voltasse. Suguro invocou uma minhoca gigante que engoliu de imediato o corpo da outra garçonete, sobrando apenas a mais corpulenta e de cabelo loiro, que encarava Amaya como se fosse um pedaço de carne suculento. Amaya observou cada movimento dela, e antes que a maldição fizesse sua técnica amaldiçoada, Amaya cortou sua cabeça fora.

- Vou ver se consigo cozinhar alguma coisa pra nós. - Ela foi em direção a área da cozinha.

O nojo era estampado em seu rosto, a cozinha estava em um estado lamentável, havia sangue seco em todo lugar, carcaças humanas em decomposição avançada, moscas, lavas por todo o lugar, no chão tinha uma água preta e esquisita, ossos espalhados pelo chão e o fogão estava destruído.

- Acho que você não pode fazer milagres. - Satoru disse irônico, Amaya disfarçou o susto que tomou.

- Parece que vamos ter que viajar com fome. - Ela olhou de soslaio e viu o Gojo ficar tenso.

- São seis horas de viagem! - Ele falou um pouco alto, atraindo a atenção de Suguro.

- O que houve? - Quando ele chegou na cozinha ele fez uma cara de nojo e desgosto pelo mau cheiro. - Acho que eu perdi a fome. - Amaya suspirou cansada.

- Vamos embora. - Os dois a seguiram para fora da lanchonete.

- Olhando agora, me faz querer passar bem longe daqui. - Suguro disse. Do lado de fora, a lanchonete parecia um daqueles cenários de filme de terror.

- Você já sabia disso? - Amaya perguntou a Satoru, que concordou. - Percebi que você estava estranho desde que entramos lá.

- Achei que era coisa da minha cabeça. - Amaya e Suguro sentiram vontade de socar a cara dele.

- Devia ter contado pra nós! - Ela deu um leve tapa na nuca dele.

- Ai. - Ele fez cara feia e ela revirou os olhos. Amaya pegou a chave do carro e abriu o porta-malas. - O que tá fazendo?

Curses, Cooking And Fun - Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora