15

219 16 33
                                    

- Ela aceitou tão abertamente e sem relutância? - Nakamura perguntou incrédulo a Mayuura.

- Eu dou dez segundos pra ela cair em si e deixar o livro de feitiços de lado e sair de lá. -  Mayuura conhecia bem Amaya, por mais que ela não pudesse conversar com Amaya, ela ficou selada dentro da ruiva desde que ela nasceu, Mayuura a conhecia muito bem.

- ESPERA UM MINUTO. - Amaya gritou dentro da cabana e abriu a porta com brutalidade. - Eu vou ajudar! - Ela disse já pondo a mão na bainha de sua Katana e Mayuura balançou a cabeça em negação.

- Docinho, você não tem que fazer nada. - Mayuura falou o mais calma possível, de uma forma que Amaya pudesse entender. - Eu que ajudei a criar esse mundo, é quase que uma expansão de domínio para nós, os Tatsuya.

- Eu sou uma Tatsuya também. - Amaya disse pondo uma mão no peito. - Eu também tenho vantagens aqui, posso ajudar vocês. - Amaya insistiu.

Ela já estava cansada de ser tratada do jeito que estava sendo tratada agora, em todas as missões que iam, Suguro dava um jeito de manter ela distantes das maldições mais fortes e o Sensei só mandava ela pra missões junto com os dois. Por mais que ela gostasse de ver Satoru fazendo a maior parte do trabalho e se lascando, ela meio que se sentia inútil e sentia que o treinamento secreto que estava tendo não estava servindo de nada, pois ela não conseguia saber se estava evoluindo ou não. Mayuura olhou diretamente nos olhos suplicantes e insistentes de Amaya e suspirou concordando com a cabeça.

- Tudo bem. - Nakamura ficou apreensivo, não queria que sua neta tivesse o mesmo destino que toda a família, mas acalmou seu coração quebrantado quando viu o mesmo brilho de determinação que Emi, sua filha.

Alguns minutos atrás...

- Deixa isso com a gente, vai procurar os livros de feitiços! - Suguro praticamente gritou para Amaya, Satoru nunca tinha visto o amigo tão nervoso como agora.

- Temos que fazer uma limpa nessa casa, Suguro. - Satoru disse já exorcizando algumas maldições.

- Ah não brinca? - Suguro disse sarcástico enquanto exorciza mais uma maldição.

- Você não acha que tá um pouco alterado, não? - Satoru perguntou, arqueando uma sobrancelha. Suguro desviou do golpe de uma maldição antes de responder.

- É claro que eu tô alterado, você já viu esse lugar? - Suguro falou em relação aos corpos espalhados pela propriedade. - Não pouparam nem as crianças e ela viu tudo!

Satoru ficou em silêncio, ele havia visto os corpos, mas não havia processado as informações direito, afinal, tudo o que estava passando na cabeça dele agora, era eliminar logo as maldições pra ficar o mais perto possível de Amaya, ele sentia que precisava protegê-la e não gostava nada de ficar longe dela em um ninho de maldições. Depois de cinco minutos, eles haviam exorcizado as maldições do primeiro andar inteiro.

- Vamos atrás da Amaya. - Satoru disse de imediato, mas Suguro balançou a cabeça e apontou pra janela, do lado de fora haviam três pessoas que conversavam entre si. Era como se fizessem aquele mesmo caminho todos os dias.

- Vamos nos esconder e ver o que eles querem aqui. - Suguro disse alto o suficiente para Satoru ouvir, que imediatamente concordou com a cabeça.

_Espero que a master chef esteja segura! - O albino pensou apreensivo.

Ambos se esconderam atrás das paredes, Satoru descobriu que haviam corredores secretos pela mansão ao jogar uma maldição contra uma parede no porão e ver que a parede se quebrou e um corredor velho e antigo foi revelado.

Curses, Cooking And Fun - Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora