pov: marilia.
— desça do carro discretamente. — avisei para a morena assim que paramos em frente a sua casa.
— o que quer? — me perguntou com os olhos cheios de lágrimas.
— você vai descobrir, agora desça. — abri a porta de seu carro para ela descer.
coloquei a pistola em suas costas por debaixo do seu casaco e fui guiando ela até a entrada.
— seja rápida. — apresei maraisa, que tinha dificuldade para acertar a chave na fechadura. — me de isso. — falei puxando a chave de sua mão.
abri a porta e joguei maraisa para dentro, trancando a porta logo em seguida.
— demoraram. — matheus disse enquanto comia uma banana.
— eu e lauana tivemos que fingir uma reunião por um tempo. — dei de ombros me sentando no sofá da sala.
— o que lauana tem a ver com isso? — maraisa perguntou.
seu rosto estava vermelho, mas mesmo assim ela segurava suas lágrimas.
— lauana não interessa agora. — falei. — vá tomar um banho.
— eu não vou. — falou com ódio, olhando os lados. — cadê minha irmã?
— está no quarto dela. — matheus respondeu por mim. — aquela baixinha tem força, me deu um tapa na cara que rodei. — disse nos fazendo rir, claro, menos maraisa.
— se vocês a machuc...
— não está em condições de ameaçar ninguém, senhora pereira. — me levantei ficando em sua frente. — já que não quer tomar um banho, vá para aquele sofá.
ela me olhou com ódio, mas concordou calada. caminhou até o sofá se sentando.
— maraisa? — uma ruiva a chamou entrando na sala.
ela tinha os olhos bastante vermelhos e mesmo assim ainda chorava.
— pare de chorar, não vamos matar vocês, já falei. — matheus disse caminhando até seu computador.
— não se maraisa fizer tudo certinho. — sorri com deboche.
— o que eu tenho que fazer? — perguntou enquanto puxava sua irmã para se sentar com ela.
— fácil. — caminhei ficando em pé na sua frente. — descobrir a senha do cofre da safras para a gente.
— o que? — se levantou. — eu não sei como abrir aquilo.
— você criou o sistema, maraisa. — a empurrei para se sentar novamente. — sabe muito bem a segurança daquilo, ninguém melhor que você.
— exatamente, sei muito bem a segurança. não posso simplesmente desativar.
— não só pode, como vai. — me sentei ao lado dela.
— você vai ir trabalhar normalmente como todos os dias. — falei calmamente. — e não tente avisar a polícia, senhora pereira. porque aí sim você vai conhecer o outro lado.
— e o que eu tenho que fazer? — engoliu em seco.
— isso é problema seu. — me levantei pegando meu casaco. — de um jeito de abrir aquilo e faça o mais rápido possível. — ela apenas concordou com a cabeça.
— seu motorista está esperando, senhora. — um dos rapazes avisou.
— avise que já estou indo, nicolas. — pedi. — vou para meu apartamento, mas amanhã já estou de volta.
— ok, chefinha. — respondeu matheus.
— maiara, invente alguma desculpa que está doente. — entreguei um atestado para ela. — leve para sua agência.
peguei minha bolsa saindo da casa e encontrando meu carro parado atrás do de maraisa. de lá saiu meu motorista que abriu a porta de trás para eu entrar.
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esqueço de postar, ent vai um monte ai
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um sequestro - malila
Fanfictionmarilia era uma mafiosa perigosa, mesmo com apenas 25 anos de idade é procurada pela polícia a anos. sua missão desta vez é descobrir a senha de um cofre de umas das maiores empresas de são paulo, mas para isso ela precisa sequestrar maraisa.